A Polícia Civil do Pará desarticulou ontem a atuação de um golpista em Itaituba, região oeste do estado. Identificado apenas como E.V.G.C., o homem vinha utilizando disfarces para cometer crimes de estelionato, passando-se por funcionário de uma concessionária de energia elétrica e policial civil. Ele foi preso em casa, onde agentes apreenderam materiais que sustentavam sua farsa.
Segundo as investigações, ele abordava moradores da região exigindo pagamentos de valores sob a justificativa de regularizar supostas irregularidades no fornecimento de energia elétrica. Em um dos casos confirmados, a vítima pagou R$ 900 ao golpista. Não satisfeito, ele também usava uniformes, distintivos falsos e até uma réplica de pistola de airsoft para se apresentar como policial civil e ampliar sua rede de enganos.
Durante a operação que resultou em sua prisão, a polícia encontrou, além do equipamento falso, um cão em situação de maus-tratos. O animal, desnutrido, foi resgatado e encaminhado a uma clínica veterinária para atendimento.
O homem foi autuado pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e maus-tratos a animais. A Polícia Civil investiga se ele agia de forma isolada ou integrava uma organização criminosa maior.
As autoridades destacaram que golpes desse tipo têm se tornado frequentes e pediram à população que redobre a atenção. A colaboração da comunidade é vista como essencial para combater fraudes e identificar práticas suspeitas.
“A prisão desse indivíduo é um passo importante, mas reforçamos a importância da denúncia e da conscientização para que pessoas não caiam em armadilhas semelhantes”, declarou um porta-voz da polícia.
Golpistas como desse caso, frequentemente utilizam táticas de intimidação e persuasão, fingindo representar órgãos oficiais para enganar e extorquir dinheiro. A recomendação das autoridades é verificar informações e entrar em contato diretamente com as empresas ou instituições citadas em caso de dúvida.
A ação foi mais um exemplo do trabalho conjunto entre a Polícia Civil e a comunidade para enfrentar práticas ilícitas.
A investigação prossegue para identificar possíveis cúmplices e prevenir novas ações criminosas na região. Enquanto isso, o caso serve como alerta para a necessidade de atenção redobrada em situações suspeitas.