A funcionária terceirizada da Auditoria Geral do Estado do Pará (AGE), J.S. registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Seccional da Cidade Nova para denunciar que desde o mês de março deste ano “sofria assédio sexual e moral por parte do auditor-geral do Estado, José Rubens Leão”, que também a “proibia de sair com suas amigas aos finais de semana”.
A denunciante registrou no B.O. que foi chamada na empresa KCM Serviços Especializados, em que trabalha como recepcionista lotada na AGE, para receber o aviso prévio para ser demitida, a pedido da AGE, que alegou que ela “estaria se envolvendo com um motorista da AGE de prenome Nivaldo”, o que ela afirma ser mentira.
Segundo a recepcionista disse na ocorrência, desde o dia 8 de março de 2021 ela vinha sofrendo assédio sexual e moral por parte do auditor-geral, que mandou para ela “postagens de suas partes íntimas”.
Ela disse ainda que “em razão dos constantes assédios, vinha se sentindo pressionada para assim evitar perda do emprego, chegando ao ponto de desenvolver depressão, que como não bastasse o mesmo (Rubens Leão) lhe proibia de sair com suas amigas nos finais de semana”.
J. S. também acusou no B.O. a chefe de gabinete do auditor-geral, Fabiola Almeida Evangelista, de lhe difamar no órgão, dizendo que ela tinha um caso com o motorista Nivaldo, o que seria a causa de sua demissão, o que ela nega.
Por fim, a recepcionista registrou que “tem medo de andar na rua e que vem tomando remédio para controlar a depressão”, além de ressaltar que vai procurar seus direitos nas esferas judiciais.
Com a palavra, o auditor-geral
O Ver-o-Fato entrou em contato com Rubens Leão, que negou ser responsável pela demissão de J.S e dizendo que as afirmações dela sobre a demissão na polícia carecem de veracidade. Leão pediu que o Ver-o-Fato entrasse em contato com a empresa KCM, porque somente ela poderia falar sobre a demissão, pois dela é funcionária e não da AGE.
Sobre o suposto assédio sexual e exposição de partes íntimas, contidas no BO registrado na polícia por J.S, ele prometeu tomar medidas legais, evitando falar sobre o assunto.
Veja o boletim de ocorrência:
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