Bruno e o pai farão delação premiada e contarão tudo o que sabem |
Na foto de Dida Sampaio, a chegada da dupla de lobistas à PF. |
Os lobistas ligados ao PMDB Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, presos
em Miami, nos Estados Unidos, chegaram na manhã deste sábado a Brasília
e serão transferidos para Curitiba na quinta-feira. Os dois foram
presos pela Interpol (polícia internacional) na última sexta-feira. De acordo com a superintendência da Polícia Federal, o transporte dos dois foi adiado para quinta-feira devido ao alto preço das passagens aéreas durante o Carnaval.
Logo após chegarem a Brasília, os dois passaram por exames
no Instituto Médico Legal e foram levados à sede da PF na capital
federal, onde ficarão até quinta-feira. Bruno Luz, ao ser abordado pela
polícia de imigração dos Estados Unidos, afirmou que ele e o pai já
estavam com as passagens compradas para o Brasil e que não tinham
intenção de permanecer foragidos.
no Instituto Médico Legal e foram levados à sede da PF na capital
federal, onde ficarão até quinta-feira. Bruno Luz, ao ser abordado pela
polícia de imigração dos Estados Unidos, afirmou que ele e o pai já
estavam com as passagens compradas para o Brasil e que não tinham
intenção de permanecer foragidos.
Os dois tiveram a prisão decretada pelo juiz Sergio Moro, na 38ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Blackout,
em alusão ao sobrenome dos envolvidos. Eles são acusados de intermediar
propinas entre empresas que pretendiam fazer contratos com a Petrobras e políticos do PMDB.
Ao todo, eles teriam repassado cerca de US$ 40 milhões aos
peemedebistas, principalmente senadores. Nas operações, teriam sido
utilizadas contas bancárias na Suíça e nas Bahamas.
em alusão ao sobrenome dos envolvidos. Eles são acusados de intermediar
propinas entre empresas que pretendiam fazer contratos com a Petrobras e políticos do PMDB.
Ao todo, eles teriam repassado cerca de US$ 40 milhões aos
peemedebistas, principalmente senadores. Nas operações, teriam sido
utilizadas contas bancárias na Suíça e nas Bahamas.
Lobistas
A partir dos anos 1990, Jorge Luz passou a ser um dos
principais lobistas em atuação na Petrobras e, de acordo com
investigadores da Lava Jato, ele sempre foi muito ligado ao
ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
principais lobistas em atuação na Petrobras e, de acordo com
investigadores da Lava Jato, ele sempre foi muito ligado ao
ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ele e seu filho são suspeitos de desviar propinas para
agentes públicos principalmente em contratos da diretoria Internacional
da Petrobras, como a compra dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitoria
10.000 e na venda, pela estatal, da Transener para a
Eletroengenharia.
agentes públicos principalmente em contratos da diretoria Internacional
da Petrobras, como a compra dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitoria
10.000 e na venda, pela estatal, da Transener para a
Eletroengenharia.
Eles também atuaram em outras diretorias da empresa,
como as de Abastecimento e Serviços. Pai e filho também são suspeitos de
pagar propinas para o ex-gerente de Serviços, Pedro Barusco, por
contratos da Petrobras com a Sete Brasil para a exploração do pré-sal. Para operarem os pagamentos ilícitos, a dupla utilizava
contas de empresas offshore no exterior, uma vez que foram detectados
pela força-tarefa da Lava Jato movimentações do tipo na Suíça e nas
Bahamas.
como as de Abastecimento e Serviços. Pai e filho também são suspeitos de
pagar propinas para o ex-gerente de Serviços, Pedro Barusco, por
contratos da Petrobras com a Sete Brasil para a exploração do pré-sal. Para operarem os pagamentos ilícitos, a dupla utilizava
contas de empresas offshore no exterior, uma vez que foram detectados
pela força-tarefa da Lava Jato movimentações do tipo na Suíça e nas
Bahamas.
Defesa
O PMDB nega que Jorge e Bruno Luz ou qualquer outro operador
citado na Lava Jato tenha relação com o partido e nega acusações de
recebimento de propinas da Petrobras. O senador Renan Calheiros,
líder do partido no Congresso e apontado na investigação como
beneficiário das atividades dos lobistas, disse que não vê Luz há 25
anos.
citado na Lava Jato tenha relação com o partido e nega acusações de
recebimento de propinas da Petrobras. O senador Renan Calheiros,
líder do partido no Congresso e apontado na investigação como
beneficiário das atividades dos lobistas, disse que não vê Luz há 25
anos.
“O senador reafirma que a chance de se encontrar
qualquer irregularidade em suas contas pessoais ou eleitorais é igual a
zero. O senador reitera ainda que todas as suas relações com empresas,
diretores ou outros investigados não ultrapassaram os limites
institucionais. Embora conheça a pessoa mencionada no noticiário, Jorge
Luz, não o vê há vinte e cinco anos e que não possui nenhum operador”,
diz a nota do peemedebista. Fonte: Estadão Conteúdo.
qualquer irregularidade em suas contas pessoais ou eleitorais é igual a
zero. O senador reitera ainda que todas as suas relações com empresas,
diretores ou outros investigados não ultrapassaram os limites
institucionais. Embora conheça a pessoa mencionada no noticiário, Jorge
Luz, não o vê há vinte e cinco anos e que não possui nenhum operador”,
diz a nota do peemedebista. Fonte: Estadão Conteúdo.
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