À época, os envolvidos informaram que a motivação do crime seria porque a vítima cometia traições e também havia tentado abusar sexualmente da irmã dela quando a garota tinha 11 anos. O crime ocorreu em janeiro de 2021. Nathalia Haiana, acusada de matar o marido, identificado como Márcio José Silva, de 46 anos, com a ajuda da família dela, em Aripuanã, a 1.002km de Cuiabá, foi condenada por homicídio triplamente qualificado, com pena de 17 anos e quatro meses de prisão.
A irmã de Nathalia, Larissa Pamela Ramos da Silva, e a mãe delas, Maria Geralda Pereira Ramos, também foram condenadas e devem pagar as despesas processuais. unto com elas, os executores do crime identificados como Lougas Augusto e Mateus Costa Barcelos, também foram condenados.
Segundo a denúncia, após o crime, eles foram até a casa de Maria Geralda, mãe de Nathalia, e avisaram que o ‘serviço estava feito’. O g1 tentou contato com a defesa dos réus, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o Conselho de Sentença reconheceu que o crime foi cometido por “motivo torpe, emprego de tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima”. À época, os envolvidos informaram que o crime havia sido planejado por Nathalia, pois, segundo a suspeita, Márcio a agrediu, cometia traições e também havia tentado abusar sexualmente da irmã dela quando a garota tinha 11 anos.
A vítima foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrida e transferida para Cuiabá, mas morreu dias depois.