As intensas chuvas que assolaram o Estado do Rio de Janeiro durante o último final de semana resultaram em pelo menos 11 mortes e uma série de desastres, incluindo inundações e alagamentos que impactaram o transporte público. Autoridades aconselham que os moradores evitem deslocamentos desnecessários.
Os bairros da zona norte do da capital foram os mais afetados, com destaque para Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá, conforme informou a Defesa Civil Municipal. Entre as vítimas, um homem em Ricardo de Albuquerque foi vítima de deslizamento de terra, enquanto em Acari uma mulher adulta foi encontrada morta, possivelmente afogada.
Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outra vítima feminina foi resgatada em um rio próximo à rua General Rondon. São João de Meriti registrou um homem vítima de descarga elétrica e um afogamento. Em Comendador Soares, próximo à passarela da Rua Bernardino Melo, outro homem foi resgatado sem vida com sinais de afogamento. Belford Roxo também registrou uma morte.
A capital entrou em “estágio 4” de emergência, indicando ocorrências graves e impactos significativos em diversas regiões. O acumulado de chuvas atingiu recordes em algumas estações meteorológicas, ultrapassando a média histórica de janeiro em até 138,4%. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evitasse deslocamentos, especialmente nas áreas mais afetadas.
O Corpo de Bombeiros atendeu a mais de duzentas ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas, incluindo salvamentos, inundações, desabamentos e queda de árvores. O transporte público também foi impactado, com o fechamento de estações de trem e interdição de linhas de ônibus.
O governador Claudio Castro pediu que a população permanecesse em casa, enquanto a prefeitura do Rio de Janeiro declarou situação de emergência, com validade de até 90 dias, prorrogáveis por igual período. As autoridades continuam em alerta, e a prefeitura instalou um gabinete de crise na zona norte do Rio para coordenar as ações de resposta aos desastres.