O prazer de quem joga bola não está só no gol ou na vitória. Tem gente que joga mais pela resenha do que pela disputa. A liberdade do palavrão, o encontro pré e pós ao jogo, a risada, o estresse, tudo faz parte e explica o sucesso mundial do esporte. Nesses tempos de pandemia, com os jogos entre amigos pausados, algumas saudades, do que é dito pelas arenas de Belém, emergem:
- Deixa que a natureza marca
Jogador, geralmente lento, pesado, que não representa nenhum perigo. É melhor deixar ele sem marcação, pois assim tocam a bola nele e, por sua vez, fica mais fácil de recuperar.
- Esse lateral aí é isopor
Nunca chega no fundo.
- Vai com calma, ele é só esquerda
É o famoso Roben. Não usa o pé direito nem pra subir no ônibus. Tu marca ali e ele vira um nada no jogo.
- Tá só momó
É o famoso jogador sem alma, sem sangue, o Fred no 7×1. Tu bota na frente, ele desiste. Tu deixa de cara, ele erra. Displicente, parece que nem sabe o porquê foi jogar. Só faz raiva.
- Cuidado que ele é liso
É o primo do vento, o Messi da quebrada, o atleta de Serra Leoa na São Silvestre. Bobeou, levou traço. O perigoso do time adversário.
Tá sentindo saudade de falar isso, “né meu filho?”
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