Uma nova paralisação,
agora por 48 horas, nesta quinta e sexta-feira, foi definida hoje por
repórteres e fotógrafos dos jornais “O Liberal” e
“Amazônia”, diante do descaso com que a paralisação de
ontem foi tratada pelas ORM. O grupo foi notificado pelo
Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-Pa) da decisão tomada.
agora por 48 horas, nesta quinta e sexta-feira, foi definida hoje por
repórteres e fotógrafos dos jornais “O Liberal” e
“Amazônia”, diante do descaso com que a paralisação de
ontem foi tratada pelas ORM. O grupo foi notificado pelo
Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-Pa) da decisão tomada.
Cinco repórteres e três
fotógrafos não apareceram para trabalhar, ontem. Três repórteres
e um fotógrafo bateram a ponto. Editores, diagramadores e
paginadores trabalharam normalmente, o que já era esperado. Para
fechar as duas edições desses jornais que hoje circularam, releases
e material local retirado do fundo das gavetas de editores foram
usados.
fotógrafos não apareceram para trabalhar, ontem. Três repórteres
e um fotógrafo bateram a ponto. Editores, diagramadores e
paginadores trabalharam normalmente, o que já era esperado. Para
fechar as duas edições desses jornais que hoje circularam, releases
e material local retirado do fundo das gavetas de editores foram
usados.
Para não dizer que
ignoraram totalmente a paralisação de ontem, as ORM informaram que
prepostos estarão nesta quarta-feira, na sede do Sinjor, para
homologar a rescisão do contrato de trabalho de dois dos oito
demitidos em abril passado pelo jornal “Amazônia”. Além
disso, as ORM prometem pagar apenas um dos quatro meses que devem da
contribuição sindical ao Sinjor.
ignoraram totalmente a paralisação de ontem, as ORM informaram que
prepostos estarão nesta quarta-feira, na sede do Sinjor, para
homologar a rescisão do contrato de trabalho de dois dos oito
demitidos em abril passado pelo jornal “Amazônia”. Além
disso, as ORM prometem pagar apenas um dos quatro meses que devem da
contribuição sindical ao Sinjor.
Na manhã de hoje,
atendendo solicitação encaminhada através de palavra de ordem
– da vereadora Sandra Batista (PCdoB), com anuência do plenário -,
a presidência da Câmara Municipal de Belém concedeu a palavra,
durante a sessão ordinária, por cinco minutos, à jornalista
Roberta Vilanova, presidente do Sinjor.
atendendo solicitação encaminhada através de palavra de ordem
– da vereadora Sandra Batista (PCdoB), com anuência do plenário -,
a presidência da Câmara Municipal de Belém concedeu a palavra,
durante a sessão ordinária, por cinco minutos, à jornalista
Roberta Vilanova, presidente do Sinjor.
Alguns trechos da nota lida
no plenário da CM: “ o desrespeito das Organizações Romulo
Maiorana (ORM) com os jornalistas dos jornais O Liberal e Amazônia
chegou ao limite da compreensão dos trabalhadores. A paralisação
de advertência é, uma tentativa de a empresa reunir com o Sinjor-PA
para negociar o que já deveria estar pautado há meses, as
reivindicações da campanha de data-base 2015, que transcorre em
maio”.
no plenário da CM: “ o desrespeito das Organizações Romulo
Maiorana (ORM) com os jornalistas dos jornais O Liberal e Amazônia
chegou ao limite da compreensão dos trabalhadores. A paralisação
de advertência é, uma tentativa de a empresa reunir com o Sinjor-PA
para negociar o que já deveria estar pautado há meses, as
reivindicações da campanha de data-base 2015, que transcorre em
maio”.
Data-base – Os contatos via
ofícios e emails entre o sindicato e a empresa vêm desde de abril.
O Sinjor vinha cobrando tanto a negociação quanto o cumprimento da
cláusula 8ª (Horas Extras) do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Todos sabem que existe vasto banco de horas, excedente de trabalho
que as ORM nem pagam e nem possibilitam a compensação. A novidade é
a empresa acusar a categoria de estar “devendo horas” para os
jornais.
ofícios e emails entre o sindicato e a empresa vêm desde de abril.
O Sinjor vinha cobrando tanto a negociação quanto o cumprimento da
cláusula 8ª (Horas Extras) do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Todos sabem que existe vasto banco de horas, excedente de trabalho
que as ORM nem pagam e nem possibilitam a compensação. A novidade é
a empresa acusar a categoria de estar “devendo horas” para os
jornais.
“Paralelo a esse insulto,
a empresa não fornece equipamentos de segurança aos repórteres da
editoria de Polícia e submete as equipes de reportagem a trabalharem
em carros sucateados, sem manutenção, sem película nos vidros e
sem ar condicionado, uma frota precária, com bancos soldados e até
escorados com pedaços de madeira”. Ressalta-se que há diretores
do jornal que andam de BMW e Audi, entre outras marcas importadas.
a empresa não fornece equipamentos de segurança aos repórteres da
editoria de Polícia e submete as equipes de reportagem a trabalharem
em carros sucateados, sem manutenção, sem película nos vidros e
sem ar condicionado, uma frota precária, com bancos soldados e até
escorados com pedaços de madeira”. Ressalta-se que há diretores
do jornal que andam de BMW e Audi, entre outras marcas importadas.
Calote – O desleixo com o
trabalhador é tão grande que a empresa vem dando o calote nas
verbas do FGTS, INSS e contribuição sindical. Nos últimos meses, o
abuso é tanto que a empresa vem retendo até verbas referentes à
pensão alimentícia. Ou seja, quem desconta pensão na folha está
sob o risco de ser preso, tudo porque as ORM recolhem e não repassam
às famílias.
trabalhador é tão grande que a empresa vem dando o calote nas
verbas do FGTS, INSS e contribuição sindical. Nos últimos meses, o
abuso é tanto que a empresa vem retendo até verbas referentes à
pensão alimentícia. Ou seja, quem desconta pensão na folha está
sob o risco de ser preso, tudo porque as ORM recolhem e não repassam
às famílias.
Dos 12 jornalistas
demitidos do Amazônia em abril, as ORM homologaram somente quatro
rescisões. Ou seja, oito pais e mães de família foram colocados na
rua sem pagamento.
demitidos do Amazônia em abril, as ORM homologaram somente quatro
rescisões. Ou seja, oito pais e mães de família foram colocados na
rua sem pagamento.
A entidade sindical enviou
ofício ao jornal cobrando explicações para as dispensas
imotivadas, assim como para cobrar o pagamento das rescisões aos
jornalistas. Mas os diretores das empresas mantém o silêncio.
ofício ao jornal cobrando explicações para as dispensas
imotivadas, assim como para cobrar o pagamento das rescisões aos
jornalistas. Mas os diretores das empresas mantém o silêncio.
O Sinjor-PA denunciou à
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e ao
Ministério Público do Trabalho (MPT) o imenso atraso no pagamento
das verbas rescisórias, bem como outros desrespeitos ao ACT e CLT.
No MPT, teremos audiência agora em agosto.
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e ao
Ministério Público do Trabalho (MPT) o imenso atraso no pagamento
das verbas rescisórias, bem como outros desrespeitos ao ACT e CLT.
No MPT, teremos audiência agora em agosto.
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