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Essa mulher, que é doente mental – uma das tantas que perambulam diariamente pela cidade de Belém do Pará, totalmente ignoradas pelo poder público, como se não existissem sequer nas estatísticas -, foi agredida por três empregados de uma loja, no centro da capital.
Na imagem, feita por um cinegrafista amador e reproduzida em vídeo pela TV Liberal, ela é empurrada, jogada na calçada várias vezes, quando tentava entrar na loja Grippon, de onde supostamente teria furtado uma blusa. Foi hoje, 23.
Não precisava fazer isso. Havia um carro da PM às proximidades, embora se saiba que policiais militares costumam não interferir quando há pessoas com problemas mentais causando problemas na rua.
Na verdade, as autoridades é que são o problema. Não há política pública de tratamento da doença mental. Os mais pobres, em surto, são levados para a ala psiquiátrica do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, onde lá se faz o que pode.
A família não quer saber dos doentes. Aliás, ninguém quer saber.
E assim caminha a humanidade neste vale ( de lágrimas ) amazônico.
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