Gasparetto, chefe da PF no Pará: “esperamos que elas sejam condenadas” |
Raul Batista, sobre sua prisão: “nada sei, mas quando souber esclareço” |
“Essas pessoas estão
sendo ouvidas e indiciadas. Esperamos que elas sejam condenadas para que
o dinheiro do seguro defeso vá para as pessoas que necessitam e não
para essa quadrilha, que fica desviando recursos públicos e, aquelas
pessoas que realmente precisam, inclusive para preservar o meio
ambiente, não estão recebendo”. A frase é do superintendente da Polícia Federal do Pará, Ildo Gasparetto, sobre as prisões de 15 pessoas, hoje pela manhã, envolvidas em fraudes e desvio de dinheiro público do seguro defeso, que deveria ser pago a pescadores de verdade, mas serviam para sustentar uma quadrilha.
sendo ouvidas e indiciadas. Esperamos que elas sejam condenadas para que
o dinheiro do seguro defeso vá para as pessoas que necessitam e não
para essa quadrilha, que fica desviando recursos públicos e, aquelas
pessoas que realmente precisam, inclusive para preservar o meio
ambiente, não estão recebendo”. A frase é do superintendente da Polícia Federal do Pará, Ildo Gasparetto, sobre as prisões de 15 pessoas, hoje pela manhã, envolvidas em fraudes e desvio de dinheiro público do seguro defeso, que deveria ser pago a pescadores de verdade, mas serviam para sustentar uma quadrilha.
O delegado da PF, Gerson Santana, explicou que o nome do vereador-pastor apareceu envolvido no esquema do Ministério da Pesca porque Raul Batista, na gestão anterior, fazia parte de um partido que
realizava as indicações políticas dos cargos no estado do Pará, no caso o
PRB. “Nas investigações foram levantados indícios de que ele teria
participação no cadastro irregular de pessoas no Ministério da Pesca,
com pescadores que, na verdade, não são”, disse Santana.
realizava as indicações políticas dos cargos no estado do Pará, no caso o
PRB. “Nas investigações foram levantados indícios de que ele teria
participação no cadastro irregular de pessoas no Ministério da Pesca,
com pescadores que, na verdade, não são”, disse Santana.
As investigações foram conduzidas através de inquérito policial
instaurado em abril de 2014 para apurar e identificar os membros da
organização criminosa. “A investigação continua porque a deflagração da operação, na verdade, é
só uma etapa. A gente ainda vai analisar o material apreendido, tem
perícia para ser feita e isso pode ser ainda mais amplo do que nós
estamos enxergando nesse momento. Na verdade, a análise do que foi
apreendido pode nos dar um novo patamar para a operação e resultar em
novas fases. Então, o trabalho da polícia está apenas começando”,
resumiu outro delegado da Polícia Federal, Jorge Duarte.
instaurado em abril de 2014 para apurar e identificar os membros da
organização criminosa. “A investigação continua porque a deflagração da operação, na verdade, é
só uma etapa. A gente ainda vai analisar o material apreendido, tem
perícia para ser feita e isso pode ser ainda mais amplo do que nós
estamos enxergando nesse momento. Na verdade, a análise do que foi
apreendido pode nos dar um novo patamar para a operação e resultar em
novas fases. Então, o trabalho da polícia está apenas começando”,
resumiu outro delegado da Polícia Federal, Jorge Duarte.
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Os mandados foram cumpridos na Grande Belém e em outras regiões do
estado, incluindo localidade da ilha do Marajó. De acordo com as
investigações, uma associação criminosa agia fraudando informações para
conseguir seguro defeso, benefício concedido para pescadores durante o
período em que a pesca fica proibida para a reprodução das espécies de
pescado.
estado, incluindo localidade da ilha do Marajó. De acordo com as
investigações, uma associação criminosa agia fraudando informações para
conseguir seguro defeso, benefício concedido para pescadores durante o
período em que a pesca fica proibida para a reprodução das espécies de
pescado.
“Nada sei”
Na sede da PF, em Belém, Raul Batista afirmou à TV RBA “não ter consciência do que se trata”, referindo-se à sua prisão. E completou: mas assim que souber vou prestar todo esclarecimento”. Após prestar depoimento aos delegados Santana e Duarte, o vereador-pastor foi levado pelos agentes da PF para o Centro de Recuperação Especial “Coronel Anastácio das
Neves”, no complexo de Americano, em Santa Isabel, onde está recolhido em cela especial.
Neves”, no complexo de Americano, em Santa Isabel, onde está recolhido em cela especial.
Perguntado sobre os R$ 100 mil encontrados pela PF na casa dele, Raul Batista disse que o dinheiro era proveniente “da venda de um automóvel”. Keimeson Nascimento, advogado do acusado, informou que está preparando um pedido de habeas-corpus para livrá-lo da cadeia. Para Nascimento, a defesa do vereador-pastor será elaborada depois que ele tiver acesso ao conteúdo da acusações.
“Vamos provar que ele (Raul Batista) não tem relação com a Superintendência de Pesca ou com alguém de cargo relacionado ao seguro defeso”, enfatizou Nascimento.
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