Em uma noite memorável em Pasadena, nos Estados Unidos, o Botafogo escreveu um capítulo glorioso em sua história ao derrotar o poderoso Paris Saint-Germain (PSG), campeão europeu, por 1 a 0, pela Copa do Mundo de Clubes. A vitória, selada com um gol decisivo de Igor Jesus, deixou a imprensa internacional atônita, com jornais europeus e latino-americanos destacando a atuação impecável do clube brasileiro, que neutralizou completamente as estrelas do PSG e evidenciou o crescente equilíbrio no futebol global. A estratégia brilhante do técnico Renato Paiva, a garra do time e a solidez defensiva foram amplamente celebradas, com manchetes exaltando o feito histórico do clube de Mané Garrincha.
O jornal espanhol As descreveu o resultado como uma “confusão enorme” no grupo do Mundial, complicando a situação do Atlético de Madrid, e elogiou a “atuação colossal” do Botafogo, destacando a entrega, a organização tática e a coragem da equipe, que anulou o PSG com maestria. A publicação criticou a decisão de Luis Enrique, técnico do PSG, de poupar titulares, apontando que a intensidade sul-americana do Botafogo foi decisiva para o desfecho.
Já o Marca, também da Espanha, classificou a vitória como “histórica”, afirmando que o Botafogo “baixou o PSG à terra” e colocou o Atlético de Madrid “contra as cordas”. O jornal enalteceu a inteligência tática de Renato Paiva, com destaque para o meio-campo liderado por Allan e a atuação de Igor Jesus, chamado de “talismã” pela sequência goleadora (Marca, 2025).
Nos Estados Unidos, o The Athletic analisou o impacto do resultado na dinâmica do Mundial, destacando que tropeços de gigantes europeus, como PSG e Porto, reforçam o equilíbrio da competição. A solidez defensiva e a eficiência nos contra-ataques do Botafogo foram elogiadas, com Igor Jesus descrito como “incansável” e determinante, mesmo com um gol que contou com um toque de sorte.
O jornal também questionou as escolhas de Luis Enrique, que só reagiu taticamente no segundo tempo, quando o Botafogo já dominava o jogo.
“Queda de pedestal”, diz jornal francês
Na França, a derrota do PSG foi sentida como um choque. O L’Équipe classificou o resultado como uma “queda do pedestal”, destacando a eficiência do Botafogo em um contra-ataque liderado por Igor Jesus e a falta de inspiração dos parisienses, que agora veem sua classificação ameaçada.
Outros jornais franceses, como Le Figaro e Le Monde, trouxeram um tom adicional ao noticiar a vitória, lembrando a rivalidade entre John Textor, dono do Botafogo e do Lyon, e Nasser Al-Khelaïfi, proprietário do PSG. “Confuso e sem ideias, PSG cai para o Botafogo de John Textor”, escreveu o Le Figaro. Já o Le Monde destacou a “determinação inabalável” do Botafogo, que jogou com intensidade e impôs um desafio físico que desestabilizou os campeões europeus.
Na Itália, La Gazzetta dello Sport intitulou a partida como “Surpresa em Pasadena: Igor Jesus castiga PSG, e Botafogo vai rumo às oitavas de final”, celebrando a vaga antecipada dos brasileiros. O catalão Mundo Deportivo usou o termo “Machada de Botafogo” para descrever a valentia e a proeza do clube, que controlou o jogo com autoridade e conquistou uma vitória que ecoa como um marco no futebol mundial.
PSG subestimou e se deu mal
A vitória do Botafogo sobre o PSG é mais do que um simples resultado esportivo; é um testemunho do potencial do futebol brasileiro em competir de igual para igual com os gigantes europeus. A imprensa internacional, ainda impactada, reconhece a partida perfeita do Botafogo, que soube combinar organização tática, intensidade física e oportunismo para anular um adversário repleto de estrelas.
A estratégia de Renato Paiva, aliada à entrega de jogadores como Allan e Igor Jesus, expôs as fragilidades de um PSG que subestimou o adversário ao poupar titulares. A menção recorrente à rivalidade entre Textor e Al-Khelaïfi adiciona um tempero extra ao feito, enquanto a imprensa global começa a enxergar o Botafogo como um símbolo do equilíbrio crescente no futebol.
Este triunfo não apenas garante a vaga nas oitavas, mas também coloca o clube carioca no centro do debate sobre a competitividade global, reforçando a tradição do futebol sul-americano em surpreender e encantar o mundo