Um escândalo sexual vem abalando a comunidade evangélica do Acre desde o último dia 24 de julho. Vídeos íntimos de um presbítero da Assembleia de Deus, casado e pai de família, em relações sexuais com um orientador educacional, ambos membros da igreja, foram amplamente divulgados nas redes sociais.
O caso ganhou proporções ainda maiores devido à posição de liderança do presbítero na igreja e à atuação pública do orientador educacional. As imagens, que circulam sem qualquer edição, expõem os dois homens e causaram grande repercussão negativa.
Diante da pressão da comunidade e dos membros da igreja, o presbítero pediu afastamento de suas funções. Em entrevista ao jornal O Seringal, um dirigente da Assembleia de Deus afirmou que o líder religioso está arrependido e recebendo apoio da igreja, assim como sua família.
O orientador educacional, por sua vez, negou ter vazado os vídeos e relatou estar sofrendo com ameaças e exclusão social. Ambos registraram boletins de ocorrência.
Em entrevista ao Jornal O Seringal, o orientador educacional expressou seu descontentamento com a situação e afirmou estar abalado com o ocorrido. Ele suspeita de quem vazou os vídeos, mas não possui provas.
Mais casos expostos
Poucos dias após o vazamento das primeiras imagens contendo as cenas com o pastor da igreja, outros quatro vídeos passaram a circular por grupos de whatsapp, todas teriam o orientador educacional como protagonista das cenas íntimas.
Em um dos vídeos, um homem de uma empresa de segurança de renome na cidade aparece nas imagens, gravadas no mesmo ambiente do vídeo com o pastor. E ao que tudo indica, a câmera teria sido posicionada escondida, com o objetivo de gravar as cenas sem autorização dos parceiros sexuais.
Como os vídeos caíram nos grupos de troca de mensagens sem cobrir ou distorcer os rostos foi fácil identificar os envolvidos.
Mais vídeos podem ter sido vazados e podem estar circulando em grupos fechados de aplicativos de mensagens ou sites na internet. Causando pavor em quem já se relacionou com suspeito.
É crime
O Ministério Público do Acre (MPAC) instaurou um inquérito policial para apurar a conduta criminosa de quem divulgou os vídeos sem o consentimento das partes envolvidas. A polícia investiga as origens do vazamento e busca identificar os responsáveis e suas motivações.