• Sobre
  • Anúncios
  • Contato
  • Bodybuilding Insight
Ver-o-Fato
Advertisement
  • Home
  • Notícias
  • Coisas de casa
  • Ação Política
  • Publicidade Legal
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Política
    • Esporte
    • Polícia
    • Defesa do Consumidor
    • Economia
    • Para o mundo ver
    • Meio Ambiente
    • Mistério & Inexplicável
    • Saúde
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Comportamento
    • Empregos
    • Turismo
    • Cidades
    • Poder
    • Educação
    • Viralizou
    • Brasil
    • Publieditorial
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Coisas de casa
  • Ação Política
  • Publicidade Legal
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Política
    • Esporte
    • Polícia
    • Defesa do Consumidor
    • Economia
    • Para o mundo ver
    • Meio Ambiente
    • Mistério & Inexplicável
    • Saúde
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Comportamento
    • Empregos
    • Turismo
    • Cidades
    • Poder
    • Educação
    • Viralizou
    • Brasil
    • Publieditorial
No Result
View All Result
Ver-o-Fato
No Result
View All Result
Home Política

URGENTE – Em julgamento histórico, TRE cassa mandato do senador Beto Faro por 5 a 2

Redação por Redação
20/05/2025
in Política
URGENTE – Em julgamento histórico, TRE cassa mandato do senador Beto Faro por 5 a 2

Em mais de 100 páginas, o voto do relator, juiz Marcus Alan Gomes foi decisivo para a cassação do mandato de Faro, sendo seguido pela maioria dos juízes

CompartilharTwitter

Atualização: a assessoria do senador enviou nota ao Ver-o-Fato, cujo teor pode ser lido no final desta matéria

Por 5 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou o mandato do senador Beto Faro (PT). A ampla maioria dos juízes seguiu o voto do relator do processo, juiz Marcus Alan Gomes, que fundamentou um robusto conjunto probatório, apontando graves ilícitos eleitorais, como corrupção, captação ilícita de sufrágio, assédio eleitoral e abuso de poder econômico, praticados em benefício da candidatura de Faro, com envolvimento direto da empresa Kapa Capital. A defesa deve entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O petista poderia ser afastado do cargo imediatamente, mas isso não vai acontecer, porque não houve julgamento de recurso, mas uma ação originária.

O voto de Marcus Alan, detalhado em mais de 100 páginas, destacou a existência de um esquema estruturado na Kapa Capital, empresa com a qual Faro mantinha laços estreitos, para garantir sua eleição ao Senado. A peça central do julgamento foi uma gravação ambiental, considerada lícita pela Corte, que revelou práticas ilícitas organizadas e sofisticadas.

“Todas essas provas evidenciam com clareza e sem rodeios que as reuniões político-eleitorais realizadas às vésperas das Eleições 2022 na sede da Kapa Capital alcançaram não apenas os funcionários lotados no Igeprev, mas também os terceirizados contratados pela citada empresa alocados na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), no Hospital Ophir Loyola e em outros órgãos da Administração Pública do Estado do Pará”, enfatiza o relator..

De acordo com o juiz, a convocação ampla e indiscriminada, o número expressivo de participantes e a organização dos presentes em filas por órgão de origem “são apenas mais alguns elementos que atestam que o esquema ilícito de corrupção e abuso de poder econômico em análise não se restringia a um núcleo funcional específico, mas irradiava-se por distintos contratos de terceirização firmados pela Kapa Capital, revelando a sua dimensão sistêmica”.

Ele também apontou como “não menos relevante foi o modo engenhoso e deveras persuasivo como a promessa de vantagem financeira em troca do engajamento político-eleitoral dos funcionários foi apresentada”.

Entre os elementos identificados na gravação, o relator apontou:

Metas de votos e prêmios econômicos: Funcionários da Kapa Capital eram pressionados a cumprir metas individuais de obtenção de votos, com promessas de recompensas financeiras, como recargas de ticket alimentação no valor de R$ 475,00 por cada 20 votos comprovados (ou R$ 25,00 por voto).

Registro sistemático de eleitores: A campanha utilizava listas e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, para coletar e registrar dados de eleitores, incluindo cópias de títulos eleitorais.

Distribuição de material de campanha: Conforme relato da informante Stefany Corrêa, materiais de campanha de Beto Faro eram distribuídos durante reuniões realizadas na sede da empresa.

Uso da estrutura empresarial: As práticas ocorriam em horário de expediente, utilizando a infraestrutura da Kapa Capital, o que configurou abuso de poder econômico e assédio eleitoral.

Sofisticação do esquema: A gravação ambiental reforçou a gravidade das condutas, evidenciando um planejamento meticuloso e a participação coordenada de dirigentes da empresa, como Octávio Augusto da Fonseca Pacheco, principal articulador, e Luiz Fernando Lisboa, gerente-administrativo.

Provas e fundamentação jurídica

O juiz destacou que o acervo probatório é “denso, coeso e convergente”, composto por depoimentos, documentos, mensagens certificadas via blockchain e a gravação ambiental. Testemunhas como Maria Antonieta, Denise de Souza, Stefany Corrêa e Suellen Moura detalharam o esquema, confirmando a oferta de vantagens financeiras em troca de votos e a convocação de funcionários para reuniões político-eleitorais.

Mensagens de WhatsApp revelaram a remessa de títulos eleitorais e cobranças de benefícios prometidos, com referências diretas a Faro.

Além disso, um Termo de Ajuste de Conduta firmado entre a Kapa Capital e o Ministério Público do Trabalho reconheceu a necessidade de medidas para prevenir assédio eleitoral, reforçando as acusações. A gravação ambiental, embora não essencial, foi considerada um elemento probatório complementar de “alta relevância”, confirmando a materialidade e a autoria dos ilícitos.

Captação ilícita de voto

O voto também analisou a representação especial por captação ilícita de sufrágio, com base no artigo 41-A da Lei nº 9.504/1997. O relator concluiu que todos os requisitos legais foram preenchidos: a conduta típica (promessa e entrega de vantagens), o dolo específico (obtenção de votos), a ciência e anuência de Faro, e a prática dos atos durante o período eleitoral (26 de setembro a 1º de outubro de 2022). A participação de Faro foi evidenciada por sua presença em reuniões da empresa e sua relação próxima com os articuladores do esquema, como Octávio Pacheco.

Por fim, o relator propôs as seguintes penalidades:

Cassação do mandato: Desconstituição do mandato de Beto Faro e seus suplentes, com anulação dos votos da chapa e convocação de novas eleições no Pará, conforme artigos 222 e 237 do Código Eleitoral.

Multas: Octávio Augusto da Fonseca Pacheco: R$ 47.884,50, por ser o idealizador do esquema e praticar coação institucional; Luiz Fernando Lisboa: R$ 19.153,80, por atuar como coadjuvante. José Roberto de Oliveira Faro: R$ 42.564,00, por se beneficiar conscientemente do esquema. Josenir Gonçalves Nascimento e Leny May da Silva Campelo: R$ 1.064,10 cada, valor mínimo, por ausência de prova de envolvimento direto.

As multas consideraram a gravidade das condutas, a capacidade econômica dos envolvidos e a necessidade de prevenir novos ilícitos. O juiz enfatizou que as sanções são proporcionais e visam proteger a liberdade de escolha do eleitor.

O voto de Marcus Alan conclui que as práticas ilícitas, realizadas com a anuência de Beto Faro, comprometeram a legitimidade das Eleições de 2022 no Pará, violando princípios como a igualdade entre candidatos e a liberdade eleitoral. A decisão determina a exclusão da Federação Fé Brasil do processo, a intimação do Senado Federal e o registro das sanções no histórico eleitoral dos envolvidos, para futura análise de inelegibilidade.

Os votos dos juízes: Marcus Alan, Ezilda Mutran, Airton Portela, Rosa Navegantes e o presidente do TRE, José Maria do Rosário votaram a favor da cassação, enquanto Marcelo Guedes e Anete Penna de Carvalho votaram contra.

Outro trechos do voto

O “engajamento solicitado” pelos dirigentes da Kapa Capital em benefício de Beto Faro, vale lembrar, não se esgotava no comparecimento obrigatório às reuniões
nem na promessa de voto pessoal no candidato, mas exigia ainda a captação ativa do apoio, do voto e do título eleitoral de pelo menos outros 20 (vinte) eleitores por empregado entre os seus familiares, amigos ou conhecidos, como condição para o recebimento da contrapartida financeira prometida, ou seja, “da” ou, conforme o seu desempenho, “das” recargas extras de ticket alimentação.

Trata-se, nobres pares, de um mecanismo genuíno e lamentável de multiplicação do ilícito em que cada trabalhador cooptado se transforma em “longa manus” do
esquema, ampliando exponencial e geometricamente o alcance da prática abusiva e comprometendo, em escala, a normalidade e a legitimidade do pleito eleitoral em análise.

Esse mecanismo reprovável de corrupção e abuso de poder econômico salta aos olhos até mesmo nos depoimentos testemunhais marcados por certa hesitação ou ambivalência. É o caso das declarações prestadas em juízo pela ainda funcionária da Kapa Capital Suellen Moura, cuja análise – conjugada com os registros de mensagens trocadas com a testemunha Denise de Souza – confirma não apenas os elementos centrais do esquema ilícito, mas também revela contradições que, num contexto de assédio eleitoral, longe de enfraquecer a narrativa acusatória, acabam por reforçá-la:

Em seu depoimento, Suellen Moura confirma, sem titubear, conhecimento do caso de compra de votos objeto dos presentes autos, bem como participação em uma
reunião – convocada por seus superiores – realizada pela manhã na sede da Kapa Capital há alguns dias das Eleições 2022, na qual Beto Faro foi apresentado aos
cerca de trinta funcionários presentes como “o candidato da empresa”.

Segundo a testemunha, o representante da empresa que conduziu a citada reunião solicitou a todos que apoiassem a candidatura de Beto Faro ao Senado Federal,
valendo-se, nesse desiderato, de um tom amistoso de adesão facultativa – estratégia retórica que, como já demonstrado, se insere no contexto de coação velada,
submissão hierárquica e assédio que permeou os fatos em análise.

Suellen Moura, porém, nega ter recebido proposta pessoal de vantagem em troca de votos, e alega não saber dizer se foi prometido aos funcionários da Kapa Capital o pagamento de vale alimentação extra para incentivar a adesão ao projeto político-eleitoral da empresa, adotando, assim, postura mais contida, quando
instada a detalhar os aspectos financeiros do esquema.

O teor das conversas travadas por Whatsapp entre a própria testemunha e sua colega de trabalho Denise de Souza poucos dias depois das Eleições 2022 colocam,
contudo, em xeque essas negativas.

NOTA DO SENADOR

“O senador Beto Faro e o Partido dos Trabalhadores do Pará recebem com serenidade a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, embora dela discordem.

Com plena confiança na Justiça Eleitoral, comunicam que irão recorrer da decisão, certos de que a verdade será reconhecida e a inocência do senador plenamente comprovada.

É importante reforçar que a decisão não tem efeito imediato. Beto Faro segue exercendo normalmente seu mandato no Senado Federal, legitimado por mais de 1,7 milhão de paraenses nas urnas.

Com a consciência tranquila e o compromisso de sempre, o senador seguirá firme na defesa da democracia, do voto popular e dos direitos do povo do Pará.”

Tags: 5 votos a 2Destaquemandato cassadorelator Marcus Alansenador Beto Farovoto robusto e fundamentado
Previous Post

TRE-PA divulga data das eleições suplementares em Tucuruí e Cametá

Next Post

VÍDEO – forte chuva causa alagamento e deixa carro atolado em Ananindeua

Redação

Redação

Related Posts

OEIRAS DO PARÁ – Prefeita e vice são cassados por desvio de gasolina para campanha
Política

OEIRAS DO PARÁ – Prefeita e vice são cassados por desvio de gasolina para campanha

19/06/2025

A Justiça Eleitoral da 45ª Zona de Oeiras do Pará julgou procedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pela...

O prefeito de Parauapebas (PA), Aurélio Goiano (Avante), deve responder criminalmente por falas preconceituosas e discriminatórias em relação às religiões de matriz africana
Política

VÍDEO – Discurso de ódio: o prefeito de Parauapebas e seu “matador de demônios” contra religiões africanas

19/06/2025

A jogada política que se constituiu como um verdadeiro tiro no próprio pé. Câmara cobra retratação Em um país que...

Veja tudo o que o Congresso derrubou dos vetos de Lula
Política

Veja tudo o que o Congresso derrubou dos vetos de Lula

18/06/2025

Em uma sessão marcada por acordos de bastidor e forte pressão da oposição e de setores econômicos, o Congresso Nacional...

Antônio Doido sob “camisa de força” da PGR após saques que somam R$ 49 milhões
Política

Antônio Doido sob “camisa de força” da PGR após saques que somam R$ 49 milhões

18/06/2025

A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma investigação para apurar o envolvimento do deputado federal Antonio Doido (MDB) com um...

Até 5 anos de cadeia para quem abandonar idoso ou pessoa com deficiência
Política

Até 5 anos de cadeia para quem abandonar idoso ou pessoa com deficiência

17/06/2025

"Você que está maltratando os idosos, as crianças e os mais vulneráveis, os seus dias estão contados porque a lei...

Justiça do Trabalho proíbe empresa em Belém de praticar assédio eleitoral e impõe multas
Política

Justiça do Trabalho proíbe empresa em Belém de praticar assédio eleitoral e impõe multas

15/06/2025

Em uma decisão que reforça a proteção aos direitos políticos dos trabalhadores, a 14ª Vara do Trabalho de Belém acatou,...

EXCLUSIVO – Candidato de Helder e opositor  divergem sobre pesquisa e apostam Hillux zero: Vídeo
Política

EXCLUSIVO – Candidato de Helder e opositor divergem sobre pesquisa e apostam Hillux zero: Vídeo

28/09/2024

Mais um escândalo eleitoral choca o Pará, dessa vez envolvendo uma prática imoral e ilegal que escancara o verdadeiro foco...

MELGAÇO – Em vídeo, suposta compra de votos por candidato: prefeito diz que é ‘desespero’
Política

MELGAÇO – Em vídeo, suposta compra de votos por candidato: prefeito diz que é ‘desespero’

02/10/2024

Um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais chamou atenção desde o início desta semana. Nas imagens, vemos o candidato a...

EXCLUSIVO – Prefeito eleito do MDB é condenado por abuso sexual de menor de 15 anos
Política

EXCLUSIVO – Prefeito eleito do MDB é condenado por abuso sexual de menor de 15 anos

05/12/2024

O prefeito eleito do município de Bonito, no nordeste do Pará, Alex Silva (MDB) foi condenado a um ano de...

Novos prefeitos do Marajó falham em compromissos com as comunidades tradicionais
Política

Novos prefeitos do Marajó falham em compromissos com as comunidades tradicionais

15/12/2024

A análise feita pelo Observatório do Marajó considera diferentes indicadores e está de olho no desempenho dos eleitos As eleições...

Next Post
VÍDEO – forte chuva causa alagamento e deixa carro atolado em Ananindeua

VÍDEO - forte chuva causa alagamento e deixa carro atolado em Ananindeua

Redes Sociais

  • 28.3k Followers

Recentes

Implacável, Flamengo vira e detona ingleses do Chelsea: vídeo

Implacável, Flamengo vira e detona ingleses do Chelsea: vídeo

20/06/2025
VÍDEO – Mulher perde controle de carro e cai no açude

VÍDEO – Mulher perde controle de carro e cai no açude

20/06/2025
Corpo em decomposição é encontrado em terreno de Ananindeua

Corpo em decomposição é encontrado em terreno de Ananindeua

20/06/2025
Passageira de moto por App fica em estado grave após atropelamento em Belém

Passageira de moto por App fica em estado grave após atropelamento em Belém

20/06/2025
Ver-o-Fato

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO

Navegação

  • Sobre
  • Anúncios
  • Contato
  • Bodybuilding Insight

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Atualidades
  • Empregos
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Ação Política
    • Cidades
    • Política
    • Educação
    • Poder
    • Saúde
    • Viralizou
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Mundo
    • Economia
    • Esporte
    • Mistério & Inexplicável
    • Polícia
    • Ciência & Tecnologia
    • Meio Ambiente
    • Defesa do Consumidor
    • Cultura & Eventos
    • Publieditorial

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO