Três homens foram presos pela Polícia Militar, acusados de participação no assassinato da jovem Érica da Silva, de 19 anos, cujo corpo foi encontrado na beira de um rio, com um tiro na nuca, no início desta semana, no loteamento Jardim Liberdade, em Tailândia, na Região do Baixo Tocantins.
Um dos suspeitos é menor de idade e foi apontado pela polícia como o autor do tiro que matou a garota, que morava na Vila Macarrão, naquela cidade, e tinha várias passagens pela polícia. Outro preso tinha em aberto um mandado de prisão contra ele por estupro.
Os três negaram participação na morte da garota. Os criminosos filmaram a jovem momentos antes dela ser executada, numa espécie de tribunal do crime.
O major Corrêa, da Polícia Militar, disse que um homem que estava com a jovem no dia do crime foi quem informou a identidade dos autores da execução.
Segundo o oficial, o rapaz estava na companhia da jovem em um bar, quando os dois foram levados pelos matadores para a beira do rio, em duas motocicletas, mas ele levou uma “disciplina” e foi liberado, enquanto ela foi “julgada” e executada. Outros membros do tribunal do crime, já identificados, estão sendo procurados.
No vídeo gravado pelos executores, a jovem nega que tenha atraído “o finado Jack” até um matagal para ser morto. Segundo a Polícia Civil, “Jack” era o apelido de Adinaldo Marques Pires, de 20 anos, que foi morto a tiros no começo deste mês, em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará, e seria integrante de uma facção rival a que a jovem pertencia.
A cena do crime fica próxima de um lixão e é cercada de mata. Pouco depois do corpo ser encontrado, começou a ser divulgado pelas redes sociais o vídeo onde a jovem aparece ainda com vida, às margens do rio onde foi morta.
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