Eles estão há vinte dias sem três medicamentos, essenciais no tratamento que fazem na condição transplantados renais, mas não conseguem obter os remédios. A alegação e de que os medicamentos Micofenolato, de 360 e de 180 miligramas, além do Tacrolimus, de 1 miligrama, estão em falta no Hospital Ophyr Loiola e no almoxarifado da Secretaria Estadual de Saúde.
Sem resposta positiva do órgão de saúde estadual, mais de 15 transplantados realizaram manifestação nesta manhã de quinta-feira em frente ao Ophir Loyola. Para eles, é doloroso esperar pelos medicamentos e isso gera um sofrimento desnecessário, caso a entrega estivesse sendo feita dentro da normalidade.
“Ninguém quer fazer confusão, queremos apenas o que nos é de direito”, declarou ao Ver-o-Fato a transplantada Gabriela Ferreira, que há cinco anos recebeu um rim novo. Segundo ela, a direção do Ophir Loyola informou, após reunião, que apenas um medicamento, o Micofenolato de 360 miligramas havia chegado em Belém e podia ser fornecido aos transplantados renais.
Quanto aos outros remédios, o Micofenolato, de 180 miligramas, e o Tacrolimus, de 1 miligrama, não podem ser entregues aos pacientes porque não chegaram, embora a solicitação tenha sido feita. “Vamos continuar a nossa mobilização até que o fornecimento normal dos remédios seja restabelecido. Não queremos só para nós os transplantados renais, mas para que todos os dependentes do sistema público de saúde sejam beneficiados “, resumiu Gabriela.
O Ver-o-Fato vai acompanhar o desdobramento dessa justa reivindicação dos transplantados. E cobrar das autoridades de saúde do Estado o retorno à normalidade na entrega dos medicamentos.

Discussion about this post