Em uma operação digna de filme, a Polícia Federal do Distrito Federal prendeu, na última terça-feira (24), um grupo bastante “empreendedor”, suspeito de prescrever derivados da maconha e vender um lubrificante com o sugestivo nome de “Xapa Xana”. Para quem ainda não ouviu falar, o produto — um óleo mágico e ilegal no Brasil — estava sendo vendido pela bagatela de R$ 929 o frasco. O que é uma pechincha, considerando as promessas milagrosas.
O “Xapa Xana” era o orgulho da gangue, que produzia o elixir usando tetrahidrocanabinol (THC), a famosa substância da maconha. O esquema de vendas, sofisticado como só, acontecia pelos Correios. Sim, os mesmos Correios que você usa para receber boletos e presentes de Natal atrasados, agora ajudaram a Polícia a desmascarar essa “inovadora” empresa de lubrificantes.
Entre os atrativos do produto, os anúncios prometiam nada menos que orgasmos múltiplos, torpor e até um suposto tratamento da região íntima. “Especializado para a região íntima rico em canabinoides. Ao aplicar diretamente na vagina, outros neurotransmissores são ativados e liberados no nosso corpo, em especial o óxido nítrico”, dizia a “sofisticada” campanha de marketing do grupo.
Agora, com a quadrilha desfeita, fica a dúvida: quem vai ocupar o espaço deixado no mercado de “soluções alternativas” para problemas íntimos? Enquanto isso, a operação Aruanda segue investigando se outros produtos milagrosos também estão à venda por aí.
Do Ver-o-Fato, com informações do Diário do Nordeste