Foi morto pela Polícia Militar, com um tiro de escopeta no peito, o terceiro suspeito de participar da emboscada que culminou na morte do sargento reformado da PM, Juscelino Cardoso Cepeda, executado em casa, no Distrito de Mosqueiro, na última quarta-feira (18).
Identificado apenas pelo prenome Elivelton, ele teria atirado na direção dos militares com uma arma de fabricação caseira, durante um cerco ao local onde ele estava escondido com outro comparsa, na comunidade de Carrapatinho, zona rural de Viseu, na Região do Rio Caeté, nordeste paraense.
De acordo com a PM, o caso ocorreu no início desta semana, após agentes da 19ª Companhia Independente, em Viseu, receberem denúncia de que dois suspeitos de participar do crime estavam escondidos na região, na companhia de duas mulheres. No local apontado, os militares foram vistos pelos dois suspeitos, que correram para o quintal da casa.
Segundo o relato da PM, um dos suspeitos, identificado como Rafael Lima de Abreu, o “Professor”, conseguiu fugir pela mata de motocicleta, enquanto o outro atirou nos policiais com uma garrucha de fabricação caseira. No revide, ele levou um tiro de escopeta, calibre 12, no peito e morreu pouco depois.
Conforme a PM, duas mulheres que estavam em companhia dos suspeitos confirmaram que eles faziam parte de uma organização criminosa que atuava em Mosqueiro. A polícia apurou que cinco homens participaram da emboscada ao sargento da reserva da PM, dois quais, dois morreram em confronto ainda na ilha.
Elivelton foi o terceiro suspeito da execução do sargento Juscelino Cepeda a ser morto. Dois homens acusados de envolvimento neste crime ainda estão foragidos, um deles, o que escapou de moto, ainda deve estar circulando pela zona rural de Viseu.
Na semana passada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que sete suspeitos de atentados contra agentes de segurança do Pará haviam sido mortos em confronto com policiais.