Os empresários Everton Fernandes dos Reis e Manoel Ribeiro da Silva foram presos na Operação “Lemniscata”, realizada na prefeitura de São Félix do Xingu, sul do Pará, acusados de fraude em licitação na compra de material de informática, que teria causado um rombo de quase R$ 1 milhão aos cofres públicos. Ambos estão na cadeia deste a última quinta-feira, 30, data da operação policial.
Os dois são acusados de ser “laranjas” do ouvidor da Prefeitura local, Maximino Gomes, que está foragido. A operação envolveu seis equipes do Ministério Público em conjunto com agentes do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).
A operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão expedidos pela juíza Tainá Monteiro da Costa, da Comarca de São Félix do Xingu.
Em decisão publicada no dia 2 de dezembro de 2019, a magistrada decretou as prisões de Maximino Gomes, Everton Fernandes dos Reis e Manoel Ribeiro da Silva, além de autorizar a busca e apreensão pessoal dos representados, “inclusive dos aparelhos celulares encontrados em poder destes no momento do cumprimento do mandado de prisão, bem como acesso às conversas e dados constantes nos aparelhos apreendidos”.
De acordo com o processo, o ouvidor-geral do município, Maximino Gomes, seria o verdadeiro dono da empresa de material de informática Green Tech, envolvida nas fraudes de licitação de compra de material de informática para a prefeitura.
Além das prisões, a operação “Lemniscata” apreendeu computadores e celulares e farta documentação das licitações suspeitas de fraudes, que chegariam a quase R$ 1 milhão de reais, entre os anos de 2017 e 2018.
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