A pandemia do coronavírus segue no Brasil e outros países. Com a flexibilização iniciada no Rio de Janeiro, muitas pessoas voltaram a recorrer às máscaras descartáveis, especialmente quem já saiu do home office e passa o dia inteiro fora de casa. Além de evitar locais com aglomerações, higienizar as mãos e evitar o contato com o rosto, a máscara é uso obrigatório em locais públicos.
As máscaras de tipo descartável, devem ser desprezadas após o uso. Mas é preciso estar atento para saber como e onde descartá-la. Como se trata de material infectado, as máscaras usadas não podem e nem devem ser dispensadas no lixo comum. Descartá-las em local adequado é fundamental para evitar o risco de contaminação.
“As máscaras cirúrgicas usadas pela população como forma de proteção, são classificadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos como material infectante do Grupo A. Isto é, contém microrganismos capazes de originar algum tipo de contaminação por bactérias, vírus entre outros tipos de agentes infectantes. E portanto, precisam ser descartadas seguindo normas técnicas sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes“, explica Rafael Zarvos, fundador da Oceano Gestão de Resíduos, empresa responsável pelo descarte responsável do lixo doméstico.
O especialista alerta que, ao descartar as máscaras no lixo comum, o cidadão, ao contrário de fazer a sua parte, acaba infectando o meio ambiente. “A consequência do descarte inadequado é que este resíduo infectado acabará sendo levado para um aterro inapropriado para receber este tipo de material“, acrescenta. Nestes casos, o indicado é enviar as máscaras às empresas que fazem coleta e gestão de resíduos domiciliar para garantir que o material terá o destino correto.
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