O Clube do Remo levou um sufoco da Chapecoense, cansou no fim e viu escapar uma vitória importante no último lance da partida. O empate por 1 a 1, neste domingo , 2, no Baenão, foi justo pelo que as duas equipes apresentaram. O Leão, que poderia consolidar sua posição entre os quatro primeiros da Série B nesta reta final — faltando apenas três rodadas —, perdeu a chance de se fortalecer em casa e agora fará as duas próximas partidas fora de Belém.
O jogo foi eletrizante desde o início. O primeiro tempo começou como um verdadeiro tiroteio, com as duas equipes buscando o gol a cada lance. Mas o Remo, empurrado por um Baenão lotado, mostrou mais organização e qualidade. Aos poucos, o Leão dominou o meio-campo e encontrou seu gol, indo para o intervalo com a vantagem mínima no placar.
Na segunda etapa, porém, o velho problema azulino reapareceu: faz o gol e pára de jogar. Contra um adversário do G4, esse comportamento é mortal. A Chapecoense não aceitou a derrota e lutou até o último segundo. O prêmio veio aos 52 minutos do segundo tempo — no último lance —, com um gol que castigou o excesso de confiança remista e fez justiça ao esforço catarinense.
Em uma verdadeira batalha de titãs dentro do G4, Clube do Remo e Chapecoense se enfrentaram pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O palco foi o Baenão, em Belém, completamente abarrotado.
A bola rolou e logo aos 5 minutos a Chapecoense teve uma chance claríssima. Após escanteio cobrado por Giovani Augusto, o “garçom” da Série B, Everton apareceu livre na pequena área, mas cabeceou para fora. Era um gol feito — desperdiçado.
A resposta azulina veio na sequência. Marcelinho cruzou rasteiro para Nico López, que, mesmo caído, conseguiu finalizar. O goleiro Rafael, em milagre, defendeu com o pé em cima da linha. Por centímetros o Leão não abriu o placar.
O jogo seguiu em ritmo alucinante, com ataques velozes e defesas sob pressão. Mas a superioridade azulina começou a se impor. O Remo passou a ocupar o campo ofensivo com consistência e empurrou a Chapecoense para trás.
Até que, aos 30 minutos, Diego Hernández lançou Nathan, que achou Caio Vinícius. O meio-campista, com categoria, driblou o zagueiro e mandou para as redes. Leão 1 a 0 e festa no Baenão.
A Chapecoense ainda tentou reagir, mas o Remo controlou o jogo até o intervalo, levando uma vantagem justa para o vestiário.
Domínio e gol
Na volta, o time catarinense voltou com outra postura: adiantou as linhas e passou a dominar completamente o segundo tempo. Aos 12 minutos, Jiménez invadiu a área, driblou o goleiro Marcelo Rangel e, quando o gol parecia certo, Kayke se recuperou. A bola ainda sobrou para Neto Pessoa, a menos de um metro da linha, mas Jorge apareceu de forma milagrosa e salvou o Leão. O VAR revisou o lance e confirmou impedimento no início da jogada.
Depois disso, o jogo virou um monólogo da Chapecoense. O Remo recuou demais, não conseguiu sair jogando e se limitou aos contra-ataques. A Chape, por sua vez, empilhou oportunidades e foi premiada no apagar das luzes. Aos 52 minutos, E. Doma arriscou de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e enganou Rangel. Gol da Chapecoense: 1 a 1.
O apito final veio logo em seguida. Um tempo para cada equipe, um ponto para cada lado — e um castigo merecido para o Remo, que achou que já tinha vencido cedo demais. O empate foi o retrato fiel da partida: equilibrada, intensa e com gosto amargo para o torcedor azulino.
RAIO X DA PARTIDA
Remo 1 x 1 Chapecoense
Competição: Série B do Campeonato Brasileiro — 35ª rodada
Data: 02/11/2025
Horário: 18h30
Estádio: Antônio Baena (Baenão)
Local: Belém (PA)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)
VAR: Diego Pombo Lopez (BA)
Gols: Remo: Caio Vinícius, aos 30’ do 1º tempo; Chapecoense: Eduardo Doma, aos 51’ do 2º tempo
Cartões amarelos:
Remo — Marcelinho, Diego Hernández e Caio Vinícius
Remo: Marcelo Rangel; Marcelinho, Klaus, Kayky Almeida (Reynaldo) e Jorge; Caio Vinícius, Nathan Camargo (Pedro Castro) e Nathan (Jardeson); Diego Hernández (João Pedro), Nico Ferreira e Pedro Rocha. Técnico: Guto Ferreira
Chapecoense: Rafael Santos; Victor Caetano (Ítalo), Eduardo Doma, João Paulo, Everton e Walter Clar; Jiménez (Pedro Martins), Rafael Carvalheira (Maílson) e Giovani Augusto (Marcinho Júnior); Marcinho (Rubens) e Neto Pessoa. Técnico: Gilmar Dal Pozzo
MELHORES MOMENTOS E GOLS:















