Com uma robusta pauta de reivindicações que, segundo eles, não foram cumpridas pelo governo Helder Barbalho, os professores do estado estão se mobilizando para decidir se decretam greve geral da categoria ou se aguardam posição do governo sobre as 28 reivindicações apresentadas.
Para muitos, que nesta manhã e até o momento protestam em frente ao Seducão da avenida Augusto Montenegro – o governo mandou viaturas da PM para o local -, não há interesse de Helder em resolver a defasagem salarial da categoria. “O governador age com total descaso, está surdo para nossas reivindicações, mas terá de nos ouvir, queiram ou não”, declarou ao Ver-o-Fato um manifestante.
Entre as reivindicações estão a revogação da matriz curricular e da instrução normativa de lotação, que alegam produzir “insegurança e prejuízos”. Segundo eles, se faz necessário manter a mesma lotação, “até que se resolva a situação de todos os profissionais que tiveram perda de carga horária e salarial”.
Também cobram pagamento do piso salarial 2024 e reajuste salarial não apenas para eles, professores, mas para todos os funcionários da educação na ativa e aposentados, com pagamentos retroativos. Há também, construção, reforma e ampliação de escolas espalhadas pelo estado para o ano letivo prestes a começar.
Para quinta-feira, 25, está marcada nova assembleia geral “para deflagração da greve, caso não seja resolvido os problemas”. Os professores, por fim, querem a saída do cargo do secretário de educação Rossieli Soares, além de criticar a “política do governador Helder Barbalho de ataque a educação do Pará e aos profissionais”.
“Colegas que trabalham em outros municípios, dialoguem com os dirigentes da subsede do sindicato, visando garantir transporte para a vinda a Belém no dia do ato.
Não vamos ceder aos assédios que vão surgir esta semana para desmobilizar”, resume o manifesto enviado ao Ver-o-Fato.
VEJA A ÍNTEGRA DA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES: