Nos últimos quatro meses, a despesa com a Previdência tem sido um tormento |
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A lógica do caboclo, preocupado com o estouro do orçamento familiar, é a seguinte: é proibido gastar além do que se arrecada. No governo, que no final do mês precisa pagar o servidor da ativa e o aposentado, o buraco é mais embaixo.
Ele não pode deixar de pagar, mesmo que arrecade menos. O socorro, no caso do aposentado e pensionista, vem do Tesouro Estadual. Mas o lençol cada vez encurta mais, descobrindo pés e cabeça.
As contas, a cada mês, representam uma grande dor de cabeça: nos últimos quatro meses, segundo explica a Secretária de Planejamento e Administração, a despesa com a Previdência Estadual foi superior a R$ 1,1 bilhão,. No caixa, porém, pingaram somente R$ 616 milhões.
O tesouro desembolsou mais de R$ 500 milhões. Média superior a R$ 130 milhões a cada mês.
E nos próximos quatro meses, como isso vai ficar? Hoje, temos pouco mais de 47 mil inativos. Por mês, a média de novos aposentados gira em torno de 108 servidores.
E tende a aumentar, inflada pelo medo da reforma da Previdência federal.
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