A polícia suíça prendeu diversas pessoas após a controversa cápsula de suicídio assistido Sarco ter sido utilizada pela primeira vez. O equipamento foi usado na segunda-feira (23), em uma floresta na cidade de Merishausen.
A pessoa que morreu foi uma mulher norte-americana de 64 anos, que sofria há anos de problemas de saúde decorrentes de uma condição autoimune, segundo o cientista alemão Florian Willet, um dos principais membros da organização Last Resort, responsável pela Sarco. Willet foi um dos detidos na operação.
O Ministério Público da Suíça anunciou a abertura de uma investigação sobre suspeitas de incitação, auxílio e cumplicidade ao suicídio. Embora a lei suíça permita o suicídio assistido, exige que a pessoa tire a própria vida sem “assistência externa” e que quem ajude não tenha “motivos egoístas”.
Antes de utilizar a cápsula, a mulher fez uma declaração à advogada Fiona Stewart, uma das diretoras do Last Resort, confirmando que desejava morrer e que tinha o apoio de seus dois filhos. Ela afirmou ainda que esse desejo de morrer havia surgido dois anos antes, após ser diagnosticada com uma doença grave que lhe causava muita dor.
Do Ver-o-Fato, com informações do Terrabrasil