Mendes: nada sai dos cofres públicos até final de auditoria |
A coisa está feia para o lado da Construtora Paulitec, envolvida em maracutaias e superfuramento na obra do Parque do Utinga. O novo auditor Geral do Estado, Giussepp Mendes e o secretário Adjunto de Cultura, Bruno Chagas, pressionaram o representante da construtora Paulitec, empresa responsável pela obra, na tentativa de esclarecer dúvidas sobre o emprendimento, levado adiante e inaugurado durante o governo tucano de Simão Jatene.
A suspeita de irregularidades está até na mudança no paisagismo do local, “ocorrida várias vezes sem necessidade”, segundo informa ao Ver-o-Fato, Giussepp Mendes. Além da análise do contrato entre a Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e a Paulitec, firmado na gestão anterior, o chefe da AGE também quer ouvir os engenheiros da empresa.
A AGE investiga supostas irregularidades na execução do projeto, orçado em 34 milhões de reais. Mas o gasto com a revitalização do ponto turístico pode ser bem maior. Até o fim da auditoria, segundo decisão de Mendes, a Paulitec, fica proibida de receber qualquer pagamento referente a obra. A Secult, por sua vez, instaurou sindicância para avaliar o prejuízo aos cofres públicos. A Auditoria Geral da União (AGE) será acionada, já que verbas federais foram utilizadas.
“Foram tantos gastos desnecessários e mudanças aleatórias que prejudicaram o orçamento e o prazo de entrega da obra. Ou seja, o equilíbrio financeiro do Estado, não foi levado em consideração”, declarou Mendes. No ano passado, seis obras, administradas pela Secult, consumiram mais dinheiro que os empreendimentos realizados pela Sedop, a Secretaria de Obras do Estado, no mesmo período.
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