O Pará está passando pela terceira onda de contágio da pandemia de covid-19. É o que informou o governo estadual. Nesse panorama, novas medidas para combater a pandemia serão executadas no Pará. A presença da variante Ômicron estaria entre as causadoras do aumento de casos.
Ao contrário do que ocorreu nos outros picos de contágio, dessa vez o governo descarta ações mais radicais de restrições, como o lockdown, pois agora o estado tem mais de 70% das pessoas vacinadas com duas doses. Além disso, a taxa de letalidade está em 1%, segundo o governo. A primeira e segunda onda registraram essa taxa, respectivamente, de 4% e 3,4%.
Dentre as medidas, o governo espera realizar 20 mil testes por dia, de forma gratuita, a partir da semana que vem. Nos últimos dias a procura por teste gratuito de covid-19 foi grande em muitos postos de saúde de Belém e Ananindeua, bem como nas farmácias, onde é cobrado o valor de 90 reais. Em todo o estado, a situação é dramática.
O governo, porém está vacilando e muito em não disponibilizar testes para quem precisa, obrigando a uma corrida a clínicas e hospitais que cobram caríssimo para fazer os testes, como o completo, que alcança R$ 400,00. O governador Helder Barbalho, por outro lado, tem feito um festival de demagogias em cima da vacinação, quando os números demonstram que o Pará está entre os últimos colocados no país. Uma vergonha.
Na coletiva desta sexta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) ainda informou que do total de pessoas internadas em leitos de covid-19 do Pará, 94% não estão com a vacinação em dia, o que reforça a importância da vacinação. A Sespa informou que o foco agora é a vacinação e cobrança do passaporte vacinal.