O trabalhador Denilson Souza, de idade não divulgada, foi assassinado com uma facada no coração, na manhã desta quinta-feira (2), Dia de Finados, dentro do cemitério municipal de Marapanim, na região do Guamá, nordeste paraense.
De acordo com uma conhecida do rapaz, ele estava trabalhando na pintura de uma sepultura, quando o assassino, conhecido como “Jean”, que seria usuário de entorpecentes, iniciou uma confusão e o golpeou com uma facada certeira no peito, que atingiu o coração.
Testemunhas disseram que o trabalhador caiu em cima de um túmulo branco, que ficou quase todo manchado de sangue e morreu em poucos minutos. Uma cena de horror que deixou os frequentadores chocados.
O assassino, que estaria muito alterado pelo consumo de entorpecentes e álcool, fugiu no meio dos frequentadores do cemitério, localizado no centro da cidade.
Segundo as primeiras informações repassadas à polícia, o fato ocorreu por volta de 7 horas da manhã, perto da capela mortuária, quando centenas de pessoas estavam dentro de cemitério para reverenciar seus parentes lá sepultados.
A polícia foi informada de que, ao amanhecer do dia, por volta de 5 horas da manhã, quando uma missa estava sendo realizada na frente do cemitério, “Jean”, o assassino, começou a fazer confusão, chamando palavrões e atrapalhando a celebração.
Na ocasião, ele foi retirado pelos vigias do cemitério, que tomaram uma faca que ele portava e o mandaram sair do local. Conforme as testemunhas, o criminoso, porém, não se conformou em ser expulso de cemitério e voltou novamente armado de faca, desta vez para matar o trabalhador, que havia madrugado para preparar um túmulo para a visitação dos familiares do morto.
Uma equipe do SAMU ainda chegou a ser acionada por populares, mas o trabalhador já estava morto. Agentes da Delegacia da Polícia Civil de Marapanim, que estavam de plantão, fizeram os levantamentos na cena do crime e providenciaram a remoção do cadáver para a unidade regional do Instituto Médico Legal de Castanhal.
Ate o início da tarde desta quinta, o criminoso não tinha sido preso.