Além de assaltar estatais, incluindo bancos, e fundos de pensão, o PT emprestou bilhões de reais a ditadores mundo afora a fundo perdido, garantindo propina bilionária, e aparelhou o Estado com cabides de emprego que parecem fungo, em um assalto, que durou uma década e meia, de pelo menos um trilhão de dólares, dinheiro equivalente ao PIB de poucas nações no planeta.
Outra maneira de roubar era com grandes obras, ou qualquer obra, todas jamais concluídas, mas sempre regada a bilhões de reais, da transposição do rio São Francisco e hidrelétrica de Belo Monte a casas populares e rodovias.
O presidente Jair Messias Bolsonaro assumiu em 2019, não deixou ninguém mais roubar, vem podando os cabides de emprego, pegou a grana que vinha sendo desviada e começou a concluir e ampliar as dezenas de obras inconclusas, visando criar infraestrutura moderna ao país; hoje, o maior produtor de alimentos do planeta.
Resultado: mesmo com a pandemia do vírus chinês e com a sabotagem do establishment, o Brasil é um dos países que mais se desenvolvem em um planeta acossado por hiperinflação e estagnação econômica. Desde 2019, o Governo Federal já entregou mais de 5 mil obras concluídas em todo o país, com prioridade para o Nordeste.
Por exemplo, uma das mais bilionárias e duradouras tetas do PT, a Transposição do rio São Francisco, começou a se tornar realidade com Bolsonaro. A obra consiste na construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto distribuindo água do rio São Francisco aos estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, com nove estações de bombeamento de água. Agora, com a perfuração também de poços artesianos e a utilização de usina de dessalinização, o Nordeste, finalmente, nada em água.
A BR-116, que teve trecho duplicado recentemente, é outro exemplo. A rodovia liga Fortaleza/CE a Jaguarão/RS, na fronteira com o Uruguai. Trata-se de um dos principais eixos rodoviários do país, constituindo-se na maior rodovia totalmente pavimentada do Brasil, com 4.486 quilômetros, passando por dez estados e ligando cidades como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
Bolsonaro vem investindo pesadamente também na Amazônia, especialmente em obras importantes para os amazônidas, como, por exemplo, a Ponte do Abunã, sobre o rio Madeira, em Porto Velho/RO, na BR-364, estratégica para o desenvolvimento da Amazônia Ocidental.
Outra obra importante é a pavimentação de trechos da BR-154, a Transamazônica, no Pará. Com 4.260 quilômetros, a Transamazônica é estratégica para o desenvolvimento da Amazônia, em especial o estado do Pará.
A pavimentação da BR-163 é outra obra do governo Bolsonaro importante para o Trópico Úmido. Com 3.579 quilômetros, a rodovia liga o porto de Santarém, no Pará, aos estados da Região Sul, passando pelo Centro-Oeste. A BR é fundamental para o escoamento da produção das regiões Norte e Centro-Oeste.
Mas uma obra emblemática da Amazônia, que está sendo concluída pelo Exército, fica no estado mais esquerdista da Hileia: o Amapá. Trata-se da BR-156, que liga o Porto de Santana, cidade da Região Metropolitana de Macapá, a capital do Amapá, à Guiana Francesa.
Santana é o mais estratégico porto brasileiro. Foi construído para embarcar o melhor manganês do mundo, o de Serra do Navio/AP, estocado nos Estados Unidos como reserva estratégica, até exaurir a mina no Amapá. Depois, o porto foi municipalizado.
Sua profundidade é adequada a qualquer cargueiro transoceânico e é o porto brasileiro mais próximo, simultaneamente, dos mercados dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia, desta, via Canal do Panamá. Pode receber todas as commodities da Amazônia por hidrovias; do Centro-Oeste, por estradas e hidrovias; e do Sudeste e do Sul, por rodovias e hidrovias.
Mas enquanto o PT preferiu construir um porto gigantesco em Havana, Cuba, com dinheiro pilhado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Porto de Santana é subutilizado.
As commodities destinadas a todo o planeta, principalmente minérios, podem seguir de cargueiros transoceânicos, e as destinadas à América Central, poderiam seguir pela BR-156, que liga o porto à Caiena, a capital da colônia que os franceses chamam de departamento ultramarino, e de lá para toda a América Central.
Mas o governo federal vem enviando dinheiro para a construção da BR-156 há 80 anos, e ela nunca foi concluída, o que se configura como espantoso recorde mundial dos governadores locais, de irresponsabilidade, preguiça e desprezo para com os amapaenses e, de quebra, para com a Amazônia, a teta mais cobiçada pelos comunistas globais.
A rodovia termina na cidade de Oiapoque, no norte do Amapá, separado da Guiana Francesa pelo rio Oiapoque. Em 2008, começaram a construir uma ponte binacional, que ficou pronta em 2011, mas não foi inaugurada porque a BR-156 não estava pronta; tornou-se um enfeite até 20 de março de 2017, quando finalmente foi inaugurada, pois a BR-156, mesmo inacabada, constitui-se na única via de exportação utilizada por caminhoneiros. Mas é tão caro e burocrático cruzar a ponte Brasil-França que ela só é utilizada praticamente por franceses e guianenses.
Quanto à rodovia propriamente dita, no inverno amazônico há trechos que se transformam em atoleiro e, no verão, em um inferno de poeira. O pior é que se ficar ilhado na rodovia não há a quem pedir socorro, pois o Amapá é um dos estados mais selvagens do país, e, Macapá, uma das cidades mais violentas do país, abrigo das facções que aterrorizam todo o país, rota do narcotráfico e paraíso de contrabandistas e de piratas em geral.
Os amapaenses não veem a hora de o Exército concluir a pavimentação da BR-156 e de o Itamaraty dar um jeito na utilização prática da ponte Oiapoque/AP-Saint-Georges-de-l’Oyapock/França. Quanto à violência em Macapá, a Polícia Federal que o diga – não tem descanso.
- Ray Cunha é jornalista e escritor e acaba de lançar mais uma obra de sua autoria, O Clube dos Onipotentes. Ele também é autor de Confraria Cabanagem, Jambu e Fogo no Coração, dentre outros. http://raycunha.blogspot.com.br/