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Home Cultura

O grande Nina Ribeiro não soube construir o hospital psiquiátrico?

Oswaldo Coimbra por Oswaldo Coimbra
18/05/2025
in Cultura
O grande Nina Ribeiro não soube construir o hospital psiquiátrico?

Asilo dos Alienados, em Belém, antigo Hospital Juliano Moreira

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O Asilo de Alienados, depois denominado Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, começou a funcionar, na avenida Almirante Barroso,no dia 27 de agosto de 1892.

A construção de seu prédio foi reconstituída pelo historiador Arthur Vianna no livro “A Santa Casa de Misericórdia Paraense”, publicado em 1902.

Nesta reconstituição, o engenheiro Odorico Nina Ribeiro, construtor do prédio, recebeu de Vianna um tratamento, no mínimo, desconcertante.

O livro, importante para a preservação da memória de Nina Ribeiro, trata de um tema que engloba outro prédio considerado a grande obra dele, o da Santa Casa, inaugurado no dia 15 de agosto de 1900, na Rua Oliveira Belo.

Vianna chega a chamar de “palácio” aquela obra de Nina Ribeiro.

Elogia “a excelência do seu plano” e a “solidez da sua construção”.

Tais elogios, no entanto, desaparecem quando o historiador se refere ao Asilo de Alienados.

Sobre este prédio, ele diz:

– A construção péssima do edifício mostrou desde logo as suas graves consequências.

Seu “delineamento geral deixava muito a desejar” -Vianna acrescentou.

Como Nina Ribeiro pode ter tido desempenhos profissionais tão diferentes?

Na carreira dele, não há registro de nada parecido com estes comentários contraditórios e desabonadores feitos por Vianna.

Ao contrário, o engenheiro sempre foi valorizado por seus colegas, contemporâneos no exercício da Engenharia, na virada nos anos de 1800 para 1900.

Além dos elogios que recebeu pela construção da Santa Casa, Nina Ribeiro recebeu a honrosa incumbência de planejar o crescimento urbanístico de Belém, nos anos 1883 a1886.

Foi eleito, em 1886, para ocupar a primeira presidência do primeiro Clube de Engenharia do Pará.

E assumiu, por designação do Governo do Pará, a direção da Estrada de Ferro de Bragança, quando construiu alguns de seus prolongamentos.

Na desqualificação dele como construtor do asilo merece atenção um detalhe.

No seu livro, Vianna diz que o Governo do Pará,ao receber as chaves do prédio, foi “desde logo chamado a fazer melhoramentos e consertos”, pois “algumas obras foram reputadas “indispensáveis à instalação do asilo”.

Umas obras, o historiador prosseguiu:

– Visaram à segurança para a reclusão dos enfermos, outras à solidez do edifício.

Curiosamente, contudo, tais obras, segundo Vianna, puderam ser realizadas em apenas um mês e uma semana, transcorridos entre o dia da entrega das chaves do prédio – 19 de julho de 1892 -, e, o dia da sua inauguração – 27 de agosto, do mesmo ano.

O curto prazo foi suficiente porque, justificou o historiador,“tais melhoramentos” foram “executados com rapidez”.

Vianna, em outro trecho do seu livro, sustenta que o fracasso na construção do prédio se tornou responsável pelas incessantes obras das quais ele passou a necessitar nos anos seguintes.

Pois, embora o governo estadual tivesse realizado aquelas obras, logo após ter recebido as chaves do prédio – ele escreveu:

– Nem por isso se viu livre das consequências daquela construção defeituosa.

Vianna escreveu, ainda:

– O pedido de obras no edifício quase que ficou sendo um assunto obrigatório dos relatórios dos provedores (do asilo), e, as verbas despendidas em melhorar o hospício e impedir o progresso das ruínas montam a muitas dezenas de contos.

O historiador chega a afirmar, apenas dez anos depois da inauguração do prédio, ao escrever seu livro em 1902:

– A mudança do asilo é hoje uma medida reconhecidamente indispensável, quer pelos administradores da Santa Casa (os provedores), quer pelos poderes públicos.

No entanto, o asilo jamais mudou de lugar, nos 90 anos de seu funcionamento.

Mas, de fato, seu prédio foi incessantemente alterado, até ocorrer sua demolição em 1982.

Não, porém, pela razão apresentada por Vianna, isto é, pelo modo desastrado como teria sido construído.

E sim por necessitar de reparos e manutenções, como todo prédio.

E, sobretudo, por causa da ampliação do número de pacientes que veio a abrigar,imposta pelo crescimento da população do Pará.

No início, 150.

E, 1.000, antes de ser demolido.

Uma análise mais apurada do livro de Vianna talvez possa mostrar o envolvimento do historiador nas polêmicas de fundo político-partidário que envolveram no início dos anos de 1900, dois personagens importantes da construção do hospital psiquiátrico.

O primeiro: o intendente Antônio Lemos, provedor da Santa Casa e do hospital psiquiátrico, ainda chamado de Asilo de Alienados.

O segundo: a empresa contratada para construir o hospital,a Olívio Hermano Cardoso & Companhia.

Não seria fora de propósito a cogitação de uma eventual intenção de Vianna de atingir o intendente com suas críticas ao hospital.

Pois em outra polêmica da época, ele atacou, com tal intenção, a correção da visão que expressou no seu quadro, encomendado por Lemos, o pintor Theodoro Braga, sobre a fundação de Belém.

*Oswaldo Coimbra é escritor e jornalista

 Translation (tradução)

Did the Great Nina Ribeiro Fail to Build the Psychiatric Hospital?

The Asylum for the Insane, later named Juliano Moreira Psychiatric Hospital, began operating on Almirante Barroso Avenue on August 27, 1892.

The construction of its building was reconstructed by historian Arthur Vianna in the book A Santa Casa de Misericórdia Paraense, published in 1902.

In this reconstruction, engineer Odorico Nina Ribeiro, the building’s constructor, received from Vianna a treatment that was, at the very least, disconcerting.

The book, significant for preserving Nina Ribeiro’s memory, addresses a theme that encompasses another building considered his great work, the Santa Casa, inaugurated on August 15, 1900, on Oliveira Belo Street.

Vianna goes so far as to call that work by Nina Ribeiro a “palace.”

He praises “the excellence of its plan” and the “solidity of its construction.”

Such praises, however, vanish when the historian refers to the Asylum for the Insane.

Regarding this building, he states:

  • The poor construction of the building soon revealed its serious consequences.

Its “general design left much to be desired,” Vianna added.

How could Nina Ribeiro have had such contrasting professional performances?

In his career, there is no record of anything resembling these contradictory and disparaging comments made by Vianna.

On the contrary, the engineer was always valued by his peers, contemporaries in the practice of engineering, at the turn of the 19th to 20th century.

In addition to the praise he received for the construction of the Santa Casa, Nina Ribeiro was entrusted with the honorable task of planning the urban growth of Belém from 1883 to 1886.

He was elected in 1886 to serve as the first president of the first Engineering Club of Pará.

And he took on, by appointment of the Pará Government, the direction of the Bragança Railway, during which he built some of its extensions.

One detail deserves attention in the disqualification of him as the constructor of the asylum.

In his book, Vianna states that the Pará Government, upon receiving the keys to the building, was “immediately called to make improvements and repairs,” as “some works were deemed indispensable for the asylum’s installation.”

These works, the historian continued:

  • Aimed at security for the confinement of patients, others at the building’s solidity.

Curiously, however, such works, according to Vianna, were carried out in just one month and one week, between the delivery of the building’s keys—July 19, 1892—and its inauguration—August 27 of the same year.

The short timeframe was sufficient because, the historian justified, “such improvements” were “executed quickly.”

In another passage of his book, Vianna argues that the failure in the building’s construction became responsible for the incessant works it required in the following years.

For, although the state government had carried out those works soon after receiving the keys to the building—he wrote:

  • It was not spared the consequences of that defective construction.

Vianna further wrote:

  • The request for works on the building almost became a mandatory subject in the reports of the asylum’s administrators, and the funds spent on improving the hospice and preventing the progress of its ruins amounted to many tens of contos.

The historian even claims, just ten years after the building’s inauguration, while writing his book in 1902:

  • The relocation of the asylum is today a measure recognized as indispensable, both by the administrators of the Santa Casa (the overseers) and by public authorities.

However, the asylum never changed location during its 90 years of operation.

But indeed, its building was incessantly modified until its demolition in 1982.

Not, however, for the reason presented by Vianna, that is, the disastrous way it was supposedly built.

Rather, due to the need for repairs and maintenance, as with any building.

And, above all, because of the expansion in the number of patients it came to house, driven by the population growth of Pará.

Initially, 150.

And 1,000 before it was demolished.

A more thorough analysis of Vianna’s book might reveal the historian’s involvement in the political-party controversies that, in the early 1900s, involved two key figures in the construction of the psychiatric hospital.

The first: Intendant Antônio Lemos, overseer of the Santa Casa and the psychiatric hospital, still called the Asylum for the Insane.

The second: the company contracted to build the hospital, Olívio Hermano Cardoso & Company.

It would not be far-fetched to consider the possibility of Vianna’s intent to target the intendant with his criticisms of the hospital.

For in another controversy of the time, he attacked, with such intent, the accuracy of the vision expressed in a painting commissioned by Lemos, by the painter Theodoro Braga, about the founding of Belém.

Oswaldo Coimbra is a writer and journalist
(Illustration: Asylum for the Insane, in Belém)

Tags: DestaqueGrande Nina Ribeirohospital PsiquiátricoNão soube construir
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