• Sobre
  • Anúncios
  • Contato
Ver-o-Fato
Advertisement
  • Home
  • Política
  • Esporte
  • Cultura
  • Polícia
  • Economia
  • Saúde
  • Atualidades
  • Mistério & Inexplicável
  • Anúncios
No Result
View All Result
  • Home
  • Política
  • Esporte
  • Cultura
  • Polícia
  • Economia
  • Saúde
  • Atualidades
  • Mistério & Inexplicável
  • Anúncios
No Result
View All Result
Ver-o-Fato
No Result
View All Result
Home Economia

O desafio das obras inacabadas

Redação por Redação
24 de outubro de 2019
em Economia
0
O desafio das obras inacabadas

O aeroporto de Fortaleza (CE) é uma das maiores e mais caras obras inacabadas do país

44
SHARES
CompartilharTwitter

Carlos Mingione *

Em tempos de penúria do setor público brasileiro, a busca de soluções para as aproximadamente 14 mil obras inacabadas no país precisa ser colocada como prioridade, sem, contudo, descuidar dos inadiáveis projetos novos. Nos últimos anos, o orçamento para os empreendimentos tem girado em torno de 1,4% a 1,6% do PIB (Produto Interno Bruno), um volume muito abaixo das expectativas e das reais necessidades brasileiras. Durante governos militares, por exemplo, o país investia uma média de 5,4% do PIB no setor. 

As soluções existem e podem fazer o país retomar o rumo do desenvolvimento. Os recursos de investidores privados precisam ser vistos como essenciais para a retomada das obras paralisadas e a redução do nosso atraso em setores importantíssimos como logística e transporte, saneamento básico, energia, entre muitos outros. 

Para avançar com os projetos estratégicos para o país, devemos oferecer, e com muita agilidade, as condições necessárias para o setor privado responder positivamente. Precisamos progredir com os processos de privatização de empresas estatais, com as concessões e com as parcerias público privadas, que indubitavelmente se constituirão em importantes meios de atração de recursos. Ganhamos com a economia do Tesouro Nacional, que enfrenta déficits recorrentes, e com a entrada de dinheiro novo. 

Resolvidos os entraves iniciais para a atração de investimentos, os governos precisam avançar na elaboração de um bom planejamento, com embasamento técnico consistente, e que seja um instrumento, com revisão e atualização periódicas, capaz de atender às demandas atuais da sociedade. Há muito tempo, a administração pública brasileira perdeu a prática de se basear em um planejamento sistemático de suas políticas e ações para a expansão e operação da infraestrutura nacional. 

Infelizmente, isso resultou em uma enormidade de intervenções de dirigentes com pouco conhecimento das reais necessidades e condições da infraestrutura e dos equipamentos públicos, adotando decisões de afogadilho, com prazos irreais, utilizando processos de contratação que impossibilitam a aquisição de projetos de engenharia completos e de qualidade, bem como o correto provisionamento dos recursos efetivamente necessários, e até mesmo inviabilizando a obtenção de empreendimentos apropriados. A consequência desse tipo de atitude é a multiplicação acelerada das principais causas que alimentam o perverso processo responsável pelo atual panorama de milhares de obras paralisadas e dos inúmeros empreendimentos inadequados para a sua finalidade. Planejar, projetar, executar, está é a sequência lógica a ser seguida. 

Os governos precisam fazer a lição de casa. Planejar e contratar de forma correta, para obter projetos de qualidade que deem embasamento para a implantação dos empreendimentos. Quando mal contratados, com base apenas no menor preço ou com disponibilização de prazos inexequíveis, os projetos são o caminho para empreendimentos malsucedidos e de muitos outros problemas na execução das obras, sem falar que são responsáveis por grande desperdício de recursos públicos ou são fontes potenciais para práticas de corrupção. A qualidade dos projetos é a base para empreendimentos bem executados e operacionalmente eficientes. Não há qualquer defesa possível para a não contratação de um projeto de engenharia de qualidade. Ele representa o menor custo de um empreendimento e seu conteúdo afeta diretamente todos os demais custos envolvidos, como implantação, operação e manutenção. 

O mesmo ocorre com a contratação de obras. O processo deve assegurar a competitividade e a qualidade para atender às demandas de empreendimentos de acordo com o projetado, dentro dos prazos previstos, pelos melhores custos. Para alcançar uma contratação adequada, o executivo precisa ter em mãos um projeto detalhado do empreendimento. 

Existem outras formas de contratação, tais como parcerias público privadas, concessões e subconcessões, que podem prescindir de projetos completos e detalhados, pois nesses casos o contratante pode compartilhar os riscos do empreendimento com o contratado. Mas também estes processos devem estar embasados em estudos prévios e de modelagens, elaborados por equipes técnicas multidisciplinares, que garantam a viabilidade e a correção da contratação. 

Há anos, a eficiência na contratação, execução e fiscalização dos empreendimentos públicos tem sido relegada a segundo plano. O país precisa retomar as obras paralisadas e se lançar em novos projetos, que poderão atender às demandas urgentes — antigas e atuais – , criar empregos e contribuir para o desenvolvimento brasileiro. 

(*) Carlos Mingione é engenheiro e presidente do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva).

Anterior

OPINIÃO - Federação e paradiplomacia

Próximo

JOVENS - Tristeza, ansiedade e depressão nas redes sociais

Redação

Redação

Relacionados Posts

VEJA O VÍDEO – Lei Kandir deu “cano” federal de R$ 40 bilhões no Pará
Economia

VEJA O VÍDEO – Lei Kandir deu “cano” federal de R$ 40 bilhões no Pará

6 de dezembro de 2019

O que daria para construir com cerca de R$ 40 bilhões? Escolas, hospitais, estradas.... muitas coisas. Mas há exatamente 23...

ORÇAMENTO 2020 – Relatório de senador paraense é aprovado: PIB do país será de R$ 7,6 trilhões
Economia

ORÇAMENTO 2020 – Relatório de senador paraense é aprovado: PIB do país será de R$ 7,6 trilhões

3 de dezembro de 2019

Os membros da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) aprovaram, nesta terça-feira (03), o parecer do senador...

“Defender o FNO é defender a Amazônia”
Economia

“Defender o FNO é defender a Amazônia”

1 de dezembro de 2019

Gilson Lima - presidente eleito da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA)  Historicamente, as ações do governo federal...

Próximo
JOVENS – Tristeza, ansiedade e depressão nas redes sociais

JOVENS - Tristeza, ansiedade e depressão nas redes sociais

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

  • 4.4k Fans
  • 16.8k Followers
  • 515 Subscribers

Recentes

Banda paraense concorre a prêmio na Semana Internacional de Música de São Paulo

Banda paraense concorre a prêmio na Semana Internacional de Música de São Paulo

6 de dezembro de 2019
Tribunal Pleno veta eleição direta nas escolas de Breves

Tribunal Pleno veta eleição direta nas escolas de Breves

6 de dezembro de 2019
Ranking SimilarWeb dos sites de notícias mais acessados do Pará em Novembro de 2019

Ranking SimilarWeb dos sites de notícias mais acessados do Pará em Novembro de 2019

6 de dezembro de 2019
Beto Faro assume direção e promete PT ” forte e unido” no Pará

Beto Faro assume direção e promete PT ” forte e unido” no Pará

6 de dezembro de 2019
Ver-o-Fato

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO

Navegação

  • Sobre
  • Anúncios
  • Contato

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Home
  • Política
  • Esporte
  • Cultura & Eventos
  • Defesa do Consumidor
  • Economia
  • Meio Ambiente
  • Mistério & Inexplicável
  • Polícia
  • Saúde
  • Anúncios

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO