As manifestações com bloqueio da BR-163, no oeste do Pará, ganharam um episódio destacado nesta manhã de segunda-feira, 07. E para o ocorrido há duas versões. A primeira diz que cerca de 150 indígenas da etnia kayapó dançavam na rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá), durante protesto contra o resultado da eleição para presidente da República, quando seis viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) furaram o bloqueio.
Teria havido reação, segundo informações, de militares à paisana, após uma criança ter desmaiado durante o lançamento pela PRF, de bombas de gás lacrimogêneo e tiros com balas de borracha. Na ocasião, tiros foram desferidos contra uma das viaturas, ocorrendo revide da PRF.
A segunda versão é descrita pelo jornal Folha do Progresso, em sua página nas redes sociais. De acordo com esse noticiário, a PRF usou a tropa de choque para dar fim ao bloqueio no quilômetro 312 da BR 163, quase em frente à transportadora Martelli na saída da cidade de Novo Progresso sentido Itaituba.
O movimento pacifico tinha crianças e apoio de um grupo de indígenas kayapo. Segundo a PRF, a ação aconteceu após meia hora de tentativas de negociação frustradas, foi necessário o uso da força para retirar os manifestantes da rodovia federal.
A PRF, informou ao Jornal Folha do Progresso, que pediu aos manifestantes para não bloquear a rodovia e para evitar levar crianças ao manifesto. O desbloqueio de Novo Progresso foi a segunda tentativa dos federais. Na manhã de sábado, 05, os manifestantes já tinham resistido a desinterdição no trecho da BR 163, em Novo Progresso, e a PRF teve que usar spray de pimenta e balas de borracha para forçar a liberação.
Uma criança foi socorrida e atendida na emergência do Hospital Municipal, com intoxicação do gás, usado pelos policiais para dispersar os manifestantes. O estado de saúde é bom, disse uma enfermeira. Ela já se recuperou e está bem.
Manifestantes, revoltados com uso da força pela PRF, começara a depredar as viaturas, e forçaram a retirada dos policiais. Ainda conforme informação, os manifestantes prometem ficar no local e continuar o protesto.
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