A empresa de navegação Arapari, apesar das inúmeras reclamações contra o serviço que presta aos usuários que se deslocam pela região do Marajó e Belém, continua na posição de intocável junto aos governantes, há várias décadas. Ela faz e acontece, prejudicando quem depende do transporte fluvial.
Não foi diferente o que ocorreu nesta manhã de segunda-feira, 14, no porto Camará, em Salvaterra. O navio Comandante Marcos, pertencente à empresa, simplesmente parou, com o motor pifado por falta de manutenção. Ao Ver-o-Fato, um irritado passageiro afirmou que não é a primeira vez que esse navio dá “prego”.
Resultado do descaso: sem poder seguir viagem, muita gente teve que voltar para Soure, Salvaterra e Cachoeira do Ararí, perdendo compromissos de toda ordem, fora os aborrecimentos de quem paga para ser maltratado. Obrigados a deixar o velho navio ainda no porto, choveram protestos dos passageiros, em meio a grande confusão.
A pergunta que não quer calar: o que faz e para que existe a tal de Arcon, do governo estadual? Pelo visto, para fingir que nada tem a ver com o problema da Arapari Navegação, que o saudoso – como faz falta na blogosfera – Juvêncio Arruda Câmara chamava de “Arapariu”.