Na noite desta terça-feira (27), uma mulher causou espanto ao dirigir por cerca de dois quilômetros com a motocicleta de um entregador presa ao carro, após uma colisão, em Manaus. O caso aconteceu na zona centro-sul da capital amazonense, e mobilizou diversos motoristas que flagraram e registraram a cena.
O acidente ocorreu nas proximidades de um cartório na Avenida Gabriel Corrêa Pedrosa, no bairro Parque Dez. A vítima, um jovem de 18 anos que utilizava a motocicleta para realizar entregas, caiu na pista após o impacto, mas não se feriu. A moto, no entanto, ficou presa à parte dianteira do carro e foi arrastada pelas ruas da cidade.
Apesar das faíscas causadas pelo atrito da moto com o asfalto e das insistentes buzinas de outros condutores que testemunharam a situação, a motorista seguiu dirigindo sem parar.
Em vídeos gravados por motoristas que acompanharam o trajeto, é possível ver a mulher conduzindo o carro pela Avenida Ivanete Machado e, em seguida, pela Avenida Maneca Marques. A perseguição só terminou na Rua Professor Samuel Benchimol, conhecida como Passeio do Mindu, onde o veículo foi finalmente interceptado e periciado.
Segundo informações da polícia, a mulher deixou o local da batida sem prestar socorro à vítima. “Ele caiu na hora do impacto e ficou no chão, enquanto a mulher continuou com a moto presa na frente do carro. Foi assustador”, relatou uma testemunha que preferiu não se identificar.
A identidade da motorista ainda não foi divulgada pelas autoridades. Também não há confirmação, até o momento, se ela estava sob efeito de álcool no momento do acidente. O carro da condutora e a motocicleta do entregador foram recolhidos pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) para perícia.
O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que irá apurar as circunstâncias da colisão, a conduta da motorista e eventuais responsabilidades criminais.
A moto, usada pelo entregador como ferramenta de trabalho, ficou completamente inutilizada. Ele agora busca alternativas para retomar as atividades profissionais, enquanto aguarda o andamento das investigações.
Do Ver-o-Fato, com informações do G1
