O promotor de Justiça Gerson Alberto de França instaurou procedimento administrativo para fiscalizar e acompanhar a atuação das Polícias Civil e Militar no município de Limoeiro do Ajuru, após denúncias de várias deficiências no trabalho exercido pelos agentes de segurança pública naquele município da Região do Baixo Tocantins.
Moradores da cidade reclamaram da falta de policiamento para combater o aumento da violência e o tráfico de drogas e denunciaram o abandono do prédio da Delegacia da Polícia Civil local, que está em péssimas condições de funcionamento. O procedimento foi oficiado pelo Ministério Público à Diretoria de Polícia do Interior (DPI) e à Superintendência Regional do Baixo Tocantins, da Polícia Civil do Estado do Pará, e aponta as precariedades do serviço de segurança no município.
Entre as falhas apontadas, Gerson França destaca a insuficiência de agentes dos efetivos da Polícias Civil e Militar, a falta de um delegado lotado na delegacia da cidade, além das condições precárias e insalubres do atual prédio da Delegacia de Polícia do município.
Para solucionar esses problemas, o promotor determina que seja imediatamente providenciada a reforma do prédio ou locação de outro local para abrigar a delegacia da cidade e a lotação de um delegado de polícia para Limoeiro do Ajuru.
Ainda no documento, o fiscal da lei solicita ao Comando de Policiamento Regional IX, com sede em Abaetetuba, e ao Comando do 32º Batalhão de Polícia Militar, em Cametá, o reforço do policiamento no município, com aumento do efetivo de policiais militares e de investigadores e escrivães de polícia lotados na cidade.