O corpo do motorista de aplicativo Bruno Batista Nascimento da Silva, de 27 anos, foi encontrado com um tiro na cabeça, no início da noite de domingo (1), dentro do carro em que trabalhava, na rodovia PA 275, na altura da localidade da Prainha, na saída de Parauapebas em direção a Curionópolis, na região Carajás, sudeste paraense.
A Polícia Militar foi avisada do fato por motoristas que transitavam pela rodovia e viram o carro da vítima parado na margem da estrada, pensando que se tratava de um acidente de trânsito, porque notaram que a porta do lado do motorista estava estilhaçada.
Quando uma guarnição da PM chegou no local, já havia uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que constatou que se tratava de homicídio. Em seguida, a Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas para fazerem os levantamentos na cena do crime.
Segundo a polícia, o corpo da vítima estava caído no banco do motorista, com um tiro no lado esquerdo da cabeça e o vidro da porta esquerda estilhaçado, indicando que os disparos foram feitos do lado de fora do veículo, por alguém que emparelhou com ele.
Nesta segunda-feira (2), durante as investigações, a polícia descobriu que o motorista de aplicativo era foragido da justiça e já havia sido preso em 2018 por envolvimento com roubo em uma fazenda na zona rural de Canaã dos Carajás, juntamente com outros quatro assaltantes encapuzados, que fizeram uma família de refém e implantaram o terror na propriedade, agindo com extrema violência.
Conforme a polícia, Bruno da Silva era um dos pilotos da quadrilha e ao ser preso tentou se passar por menor de idade, mas depois acabou sendo desmascarado e entregou os nomes dos quatro comparsas, tendo sido jurado de morte.