O Remo encontrou muitas dificuldades, tomou um gol e teve que se desdobrar para no final alcançar o empate contra o Cametá, no Parque do Bacurau. No segundo tempo, o time acordou e desperdiçou várias chances de marcar, inclusive em um pênalti defendido pelo goleiro Pedro Henrique. Menos mal que traz a decisão para Belém, no próximo dia 30, no Baenão.
Na verdade, o esquema de jogo do Cametá surpreendeu o time remista, principalmente no primeiro tempo, quando a equipe da casa, apoiada por uma torcida barulhenta, foi melhor do que o Leão. Havia embaraço em ganhar a guerra no meio-campo, vencida pelos cametaenses.
O Leão só melhorou seu desempenho com a entrada de Diego Tavares e do garoto Ronald, que descansados, deram sufoco à defesa do Cametá, impondo um ritmo forte, o que inclusive redundou no gol de empate, quase ao final partida.
O primeiro tempo foi muito disputado, de muita transpiração, mas pouca inspiração. Poucos chutes a gol, principalmente por parte do Leão, que por várias vezes foi dominado pelo Mapará, tomou rápidas jogadas de contra-ataque pelas costa e por pouco não teve as redes balançadas. Até bola na trave o visitante tomou.
A cabeçada na trave que assustou o goleiro Vinícius, aconteceu aos 5 minutos, em lance concluído por Pilar. Somente aos 13, em cabeçada de Paulinho Curuá, o Leão levou perigo à meta de Pedro Henrique. Mas foi aos 14 que Rayro, após rebatida da zaga azulina, mandou um petardo que a torcida chegou a gritar gol, mas a bola não entrou.
Com pouca presença no ataque, o Remo teve apenas uma chance, aos 44, mas Pedro Vitor mandou nas redes, mas pelo lado de fora. O juiz ainda deu mais quatro minutos de acréscimo e o placar terminou sem gols.
2º tempo de emoções
Ao sentir que se continuasse nesse jogo sem produtividade o time poderia perder a partida, o treinador Marcelo Cabo mudou o sistema de jogo e cobrou mais empenho. O artilheiro Fabinho, por exemplo, estava apagado e nada produziu.
O time acordou e até os 10 minutos estava melhor do que o adversário. Raí quase marca aos 6. Ele tocou a bola na direção do gol, mas ela lambeu a trave. A resposta do Mapará, aos 11, foi fulminante. A bola foi cruzada por Rayro para dentro da pequena área, Vinícius vacilou na saída e o baixinho Alexandre Santana cabeceou. Bola no fundo das redes: Cametá, 1 a 0. A torcida explodiu de alegria.
No ataque, aos 16, após troca de passes com Jean Silva, Pedro Vitor concluiu a jogada e a bola bateu no braço do zagueiro Marcão. O juiz marcou pênalti, sob protestos do time da casa. Ícaro foi para a bola e deu um chute rasteiro, fraco, que Pedro Henrique defendeu sob a vibração da torcida local.
O Leão queria o empate a qualquer custo. Por duas vezes, aos 26 e 29, Diego Tavares e Jean Silva explodiram seus chutes no travessão do Cametá. Aos 39, porém, saiu o gol do empate, dos pés de Raí, que salvou a pátria azulina da derrota.
O jogo no Baenão, dia 30, promete novas emoções. Aos dois times só interessa a vitória. se houve novo empate, cobrança de pênaltis.
Melhores momentos e gols: