A propósito de informação publicada na última terça-feira, 26, sobre a posse do acadêmico Homerval Teixeira, na Academia Paraense de Letras (APL), ocasião em que foi apresentado um piano de 103 anos restaurado, o Ver-o-Fato disse que o maestro Altino Pimenta havia tocado nesse piano. O ex-presidente do TRT da 8ª Região, desembargador federal aposentado e intelectual de renome, Vicente José Malheiros da Fonseca, que é integrante da Academia Paraense de Música, enviou à nossa redação os seguintes esclarecimentos:
“Tomei a iniciativa de postar os comentários e de escrever-lhe esta mensagem com o propósito de fazer os esclarecimentos no sentido de que o meu saudoso pai, Wilson Fonseca (Maestro Isoca), de Santarém (PA), membro vitalício da Academia Paraense de Letras, e eu tocamos no histórico piano dessa tradicional entidade acadêmica, da qual meu genitor foi membro vitalício (Cadeira nº 7 – Patrono: Domingos Antônio Raiol – Barão de Guajará), tendo tomado posse em 15 de setembro de 1995, em sucessão ao Maestro Waldemar Henrique.
O Maestro Altino Pimenta não foi membro da Academia Paraense de Letras. Solicito, pois, que a notícia seja corrigida.
Os Maestros Waldemar Henrique, Altino Pimenta e Wilson Fonseca foram membros vitalícios da Academia Paraense de Música, da qual sou membro vitalício, titular da Cadeira nº 24, cujo primeiro ocupante foi meu saudoso genitor (Wilson Fonseca), e cujo Patrono é meu avô paterno, José Agostinho da Fonseca.
Aliás, Wilson Fonseca, meu saudoso pai, é Patrono de diversas instituições acadêmicas, inclusive de âmbito nacional: Cadeira nº 40 da Academia de Letras e Artes de Santarém (membro titular vitalício e primeiro ocupante: José Agostinho da Fonseca Neto, seu filho e meu irmão); Cadeira nº 27 da Academia de Música do Brasil, sediada no Rio de Janeiro (membro titular vitalício e primeiro ocupante:
Vicente José Malheiros da Fonseca, que subscreve esta mensagem); Cadeira nº 26 da Academia de Musicologia do Brasil, sediada no Rio de Janeiro (membro titular vitalício e primeiro ocupante: Vicente José Malheiros da Fonseca); Cadeira nº 101 da Academia de Música do Rio de Janeiro (membro titular vitalício e primeiro ocupante: Vicente José Malheiros da Fonseca, na condição de Conselheiro Perpétuo); e Cadeira nº 51 da Academia de Música de São Paulo (membro titular vitalício e primeiro ocupante: Vicente José Malheiros da Fonseca). Atenciosamente”.
Em tempo:
Com os devidos esclarecimentos feitos pelo dr. Vicente Malheiros da Fonseca, o Ver-o-Fato observa que publicou informação fornecida pelo presidente da APL, Ivanildo Alves, sobre a vinculação do maestro Altino Pimenta com a Academia Paraense de Letras.