![]() |
O policial federal mede a tora de madeira apreendida em uma das serrarias autuadas |
Vinte caminhões apreendidos que transportavam 500 metros cúbicos de madeira ilegal, 22 pessoas detidas pela prática de 24 crimes ambientais, além de 5 serrarias fechadas e 17 fornos de carvão destruídos17. Este foi o saldo da operação “Para Bellum”, de enfrentamento aos crimes ambientais no Pará, desencadeada entre os dias 18 e 30 de dezembro passado pela Polícia Rodoviária Federal em conjunto com o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), no município de Dom Eliseu, região nordeste do Estado. Armas de fogo e drogas também foram apreendidas pelos agentes federais.
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), no município de Dom Eliseu, região nordeste do Estado. Armas de fogo e drogas também foram apreendidas pelos agentes federais.
Segundo levantamento da PRF, a operação objetivou o combate ao crime organizado que financia a
exploração irregular de madeira e seus subprodutos. Dela participaram 70 agentes de equipes
especializadas da PRF como monitores do Grupo de
Enfrentamento aos Crimes Ambientais (Gecam) , Divisão de Combate ao
Crime (DCC), 36 agentes da PRF integrantes da Força de Choque,
além de atuação dos agentes da inteligência da PRF e quatro
fiscais do Ibama. Vale
lembrar que em Dom Eliseu, no dia 9 de dezembro, populares
iniciaram uma série de vandalismos pela cidade, protestando contra a ação de combate aos crimes
ambientais.
exploração irregular de madeira e seus subprodutos. Dela participaram 70 agentes de equipes
especializadas da PRF como monitores do Grupo de
Enfrentamento aos Crimes Ambientais (Gecam) , Divisão de Combate ao
Crime (DCC), 36 agentes da PRF integrantes da Força de Choque,
além de atuação dos agentes da inteligência da PRF e quatro
fiscais do Ibama. Vale
lembrar que em Dom Eliseu, no dia 9 de dezembro, populares
iniciaram uma série de vandalismos pela cidade, protestando contra a ação de combate aos crimes
ambientais.
Os manifestantes
atearam fogo em um dos caminhões madeireiros apreendidos,
como também atentaram contra a integridade dos agentes da PRF
e fiscais do Ibama que estavam trabalhando no local. Após
terem incendiado a Câmara Municipal de Dom Eliseu, ameaçaram
atear fogo na prefeitura e no posto da PRF, tendo sido
necessário solicitar reforço de efetivo da PRF no estado do
Maranhão e da Polícia Militar. “Esses
atos represália que tinham a intenção de intimidar o
trabalho de combate aos crimes ambientais que a PRF tem
realizado nos últimos anos, motivaram a antecipação da
realização de uma operação mais intensiva na região”, diz o órgão em nota enviada ao blog Ver-o-Fato.
atearam fogo em um dos caminhões madeireiros apreendidos,
como também atentaram contra a integridade dos agentes da PRF
e fiscais do Ibama que estavam trabalhando no local. Após
terem incendiado a Câmara Municipal de Dom Eliseu, ameaçaram
atear fogo na prefeitura e no posto da PRF, tendo sido
necessário solicitar reforço de efetivo da PRF no estado do
Maranhão e da Polícia Militar. “Esses
atos represália que tinham a intenção de intimidar o
trabalho de combate aos crimes ambientais que a PRF tem
realizado nos últimos anos, motivaram a antecipação da
realização de uma operação mais intensiva na região”, diz o órgão em nota enviada ao blog Ver-o-Fato.
Os crimes ambientais mais comuns encontrados nesta
região, ainda de acordo com o órgão, são empresas clandestinas que serram madeira acobertadas por empresas fantasmas que vendem apenas o documento
para legalizá-la. Essa ação é popularmente conhecido como “esquentar ” o tranporte de madeira. Também há empresas que possuem crédito
florestal para determinada espécie, mas na realidade trabalham
com outras não autorizadas. Por esse motivo, a maioria dos
caminhões apreendidos nas rodovias federais, apesar de possuírem
guia florestal para o transporte, estão transportando espécies
diferentes da autorizada no documento.
região, ainda de acordo com o órgão, são empresas clandestinas que serram madeira acobertadas por empresas fantasmas que vendem apenas o documento
para legalizá-la. Essa ação é popularmente conhecido como “esquentar ” o tranporte de madeira. Também há empresas que possuem crédito
florestal para determinada espécie, mas na realidade trabalham
com outras não autorizadas. Por esse motivo, a maioria dos
caminhões apreendidos nas rodovias federais, apesar de possuírem
guia florestal para o transporte, estão transportando espécies
diferentes da autorizada no documento.
“Recentemente
foi publicado um estudo sobre o resultado operacional de
fiscalização ambiental pela Polícia Militar do Estado de São
Paulo e constatado que a PRF é a
instituição que mais apreende madeira e prende traficantes de
animais no cenário nacional. Alinhados
com o compromisso do Brasil junto aos demais países das nações
unidas sobre as metas de redução de gases poluentes durante os
próximos anos, a PRF figura como componente fundamental nessa
atividade de fiscalização especializada”, salienta. Toda a madeira
ilegal apreendida foi doada para a prefeitura de
Marabá e prefeituras de municípios do estado de Tocantins: Sítio
Novo, Maurilândia , São Miguel, Carrasco Bonito, Axixá e São
Bento, que as utilizaram em obras públicas.
foi publicado um estudo sobre o resultado operacional de
fiscalização ambiental pela Polícia Militar do Estado de São
Paulo e constatado que a PRF é a
instituição que mais apreende madeira e prende traficantes de
animais no cenário nacional. Alinhados
com o compromisso do Brasil junto aos demais países das nações
unidas sobre as metas de redução de gases poluentes durante os
próximos anos, a PRF figura como componente fundamental nessa
atividade de fiscalização especializada”, salienta. Toda a madeira
ilegal apreendida foi doada para a prefeitura de
Marabá e prefeituras de municípios do estado de Tocantins: Sítio
Novo, Maurilândia , São Miguel, Carrasco Bonito, Axixá e São
Bento, que as utilizaram em obras públicas.
As empresas madeireiras autuadas por crime ambiental vão ter de pagar multas que, no total da operação, alcançam R$ 1,5 milhão.
The most common environmental crimes found in this region are underground logging companies.