Entrevistada do Roda Viva (TV Cultura), a cantora Liniker se emocionou ao receber uma pergunta de Adriana Couto, apresentadora do Metrópolis (TV Cultura). “A primeira vez que eu dei uma entrevista foi pra você”, disse embargada. “Poder voltar nesse processo depois de tanta coisa e poder falar da minha poesia em construção, em movimento, é muito poderoso. Eu me sinto muito acolhida e acho que a poesia e a palavra têm sido minhas maiores aliadas”.
Ao provocar Liniker, Adriana pontuou que em Remonta, álbum de estreia da cantora, a sua inocência era evidente e que sentia um amadurecimento de seu trabalho conforme ela também parecia amadurecer como pessoa. A cantora concordou com a jornalista. “Acho que desde o Remonta, venho procurando a Liniker. Aí chega em Indigo, eu escrevo Lili e ainda estou procurando essa menina. Aí eu sonho em Lalange falando que eu procuro essa criança e eu não encontro, então acho que essa procura é de mim mesma”, disse
A cantora disse que carregava muita esperança no início de sua carreira, mesmo com os desafios e a falta de dinheiro. “Eu acho que no Remonta, eu era uma pessoa que tinha acabado de chegar, e estava sonhando muito. Foi a música que me alimentou, foi a música que me fez sonhar, foi a música que me fez resistir”, disse.
(AE)