Juliete é um fenômeno. Mesmo que não ganhasse, sairia rica com o tanto de publicidade e seguidores que conseguiu. Foi sem dúvidas, uma das maiores jogadoras de todas os tempos. Compensou a falta habilidade nas provas com uma mega inteligência interpessoal, talvez potencializada por suas aprendizagens na prática da persuasão na área do direito. Ela fez da chatice seu maior instrumento de vitória.
O método foi simples, mas muito eficaz: ela chateia, chateia de novo, chateia outra vez, não para de falar de si mesma e chateia em combo, depois insiste na chateação até que alguém explode e revida com um comentário ou pedido para dar uma segurada. Então ela começa uma discussão infindável, que acaba ganhando no cansaço.
Fala do mesmo assunto durante dias, o que torna novamente chato, daí mais alguém se envolve e ela já rivaliza com mais essa pessoa. E o assunto não acaba. Até que o povo de saco cheio resolve não se importar, então ela aparece como excluída, quando na verdade só foi chata e inconveniente.
No fundo ela entendeu que o brasileiro assiste ao programa como se fosse uma novela, então é inteligente rivalizar com o máximo de pessoas ao ponto de ser um alvo, o que mexe com a compaixão do público e a torna favorita. A falta de novelas inéditas talvez potencialize este cenário.
Evidentemente, Juliete não é uma pessoa ruim, é apenas chata, apesar de amável e carismática. Misturou a chatice com persuasão, cutucando cientificamente o estresse de alguém e, assim, levará 1 milhão pra casa. Se nada der certo, ela vira coaching. A rainha do “lenga lenga”. Vitoriosa.
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