A Polícia Civil investiga em sigilo o caso dos homens que foram amarrados, baleados e abandonados em um ônibus velho, em um terreno baldio no Residencial Goiânia, em Capitão Poço, na Região do Rio Capim, na terça-feira (19).
Um adolescente morreu no local e outros dois homens, conforme informações oficiais, foram baleados na cabeça e transferidos em estado grave para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, na Grande Belém.
Nas imagens que circularam em aplicativos de mensagens, ao menos cinco homens aparecem deitados nos bancos do ônibus. As informações divulgadas pela Polícia Civil só citam três homens baleados, com um deles, um adolescente, morto.
As vítimas foram identificadas como Reinaldo Brito da Silva, de 23 anos, e os adolescentes A. C. V. C. e E.S.V. Durante as buscas no veículo foram encontradas cápsulas de armas de fogo.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil local, com apoio da Coordenadoria de Operações Especiais, Diretoria de Polícia Especializada, Diretoria de Polícia do Interior e Superintendência da 6ª RISP-Caeté, a qual a Delegacia de Capitão Poço é subordinada.
Moradores da cidade comentaram nas redes sociais que os homens baleados teriam passagens pela polícia e seriam responsáveis pelo roubo a uma loja.
Muitas perguntas são feitas, até agora sem respostas. Uma das perguntas é sobre se teria o caso relação com o brutal assassinato de duas mulheres no mesmo residencial, um dia antes. Nesse caso, entretanto, a polícia conseguiu prender o acusado, que teria confessado o crime.
No caso das mortes das duas mulheres, o criminoso era conhecido delas e dormia na mesma casa em que elas foram assassinadas brutalmente a facadas. O acusado, José Cláudio Ferreira Matos, disse à polícia que matou para roubar uma quantia de mais de R$ 2 mil, que ele sabia que estava guardada na residência, além dos celulares das vítimas.
O que intriga alguns moradores da cidade é os dois casos brutais terem acontecido no mesmo Residencial Goiânia. Seria um aviso dos matadores para os marginais que atuam na cidade? Seria atuação de milícias, como afirmaram algumas pessoas? Os “justiceiros’, nesse caso, teriam carta branca de comerciantes para agir?
A Polícia Civil deverá responder estas perguntas no decorrer das investigações.
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