A morte da adolescente Bianca Lima de Oliveira, de 17 anos, estudante do 3º Ano da Escola Estadual Dorothy Stang, gerou grande comoção. A jovem foi vítima de um atropelamento envolvendo uma motocicleta conduzida por um adolescente, de 16 anos, suspeito de realizar manobras conhecidas como “no grau”, nas ruas da cidade de Jacundá, no sudeste do Pará.
A vítima estava acompanhada de um colega de escola. Os dois caminhavam pela via de acesso ao Residencial Recanto Buriti, onde ela residia na Rua 7, quando foram surpreendidos por uma motocicleta Honda Bros. A vítima foi atingida e arremessada ao chão sem nenhuma chance de defesa.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, os paramédicos prestaram os primeiros socorros e conduziram a acidentada para o Hospital Municipal de Jacundá (HMJ). No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, Bianca Oliveira teve que ser transferida para o Hospital Regional de Tucuruí (HRT), onde evoluiu a óbito, no início da tarde de quinta-feira (29), provocando tristeza e revolta na população.
De acordo com uma testemunha, o adolescente estava realizando manobras perigosas e radicais em plena via pública e, ao empinar o veículo, acabou colidindo com Bianca Oliveira. O rapaz sofreu apenas ferimentos leves e não correu risco de morte. A Polícia Civil está conduzindo as investigações do caso. O adolescente deverá responder por ato infracional culposo, enquanto seu pai poderá ser responsabilizado por ter entregue o veículo ao jovem.
Nas redes sociais, a população de Jacundá expressou seu desejo por justiça neste caso. O corpo de Bianca Oliveira foi velado em uma igreja na Rua 7, Residencial Buriti, e sepultado no cemitério de Jacundá. O “grau” é considerado um esporte radical e proibido de ser praticado em via pública, porém, muitas pessoas ainda o realizam e postam nas redes sociais. Com informações do portal Debate e Jacundá
