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Quem nunca fez a travessia de barco – grande, médio, pequeno, ou mesmo de lancha – da Baía do Marajó não sabe o que é sufoco. “A gente passa mal, parece que o barco vai virar a qualquer momento. As ondas são muito fortes e a gente teme pelo pior”, afirma o vendedor de jóias João Calixto Ferreira. Para outros viajantes, a situação é de terror.
“No veraneio do ano passado, eu quase morri de tanto vomitar no barco. Cheguei a desmaiar”, conta a professora Adriele Costa, que já fez mais de 40 viagens, atravessando a baía. Para ela, a natureza parece que não gosta de intrusos no rio e a força das ondas transmite esse recado.
O missionário Jonas Duarte Oliveira também já enfrentou momentos de pânico, numa noite de março deste ano, quando precisou atravessar a Baía do Marajó de barco para resolver um problema de saúde em Belém. “A gente ora a todo momento para que nada aconteça, porque a coisa é feia”, diz ele.
Oliveira narra que em recente viagem o barco correu o risco de virar e afundar. “As ondas davam chicotadas de baixo para cima no barco, levantando tudo e jogando as pessoas de um lado para o outro”.
Nessa viagem, como em muitas outras, todos os passageiros chegaram sãos e salvos ao seu destino. Veja nesse vídeo que a travessia da Baia do Marajó não é para fracos.
Há momentos em que é preciso, como na canção de Lupicínio Rodrigues, ter “nervos de aço”.
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