Uma mulher grávida foi brutalmente assassinada pelo próprio namorado após se recusar a interromper a gestação, em Londres, na Inglaterra. O crime, ocorrido em 21 de julho, está sendo julgado nesta semana, e o caso também foi divulgado pelo portal Extra.globo.
Alana Odysseos, de 32 anos, estava nos estágios iniciais da gravidez de seu terceiro filho quando foi morta com 19 facadas desferidas por Shaine March, de 47 anos. De acordo com informações apresentadas ao tribunal, o acusado exigia que a companheira fizesse um aborto, mas ela se recusou.
Horas antes do crime, vizinhos ouviram a vítima gritar desesperadamente: “Não quero matar meu bebê!”, em sua casa no bairro de Walthamstow, na zona leste de Londres. Pouco tempo depois, Alana foi encontrada do lado de fora da residência, vestindo apenas uma camisola e um roupão, ensanguentada e tentando conter o ferimento no lado direito do corpo.
Mesmo ferida, a mulher ainda conseguiu apontar para o companheiro, que estava próximo ao local, e gritar: “Shaine me esfaqueou, ele me esfaqueou! Socorro, socorro!”. Ela apresentava múltiplas perfurações no peito, estômago, pélvis, ombros, nádegas, braço direito, coxas e pernas, conforme constatou a autópsia.
Após ser preso, Shaine confessou o crime aos policiais, afirmando: “Eu fiz isso. Eu matei a Alana Odysseos. Eu a matei.” Em seguida, declarou: “Espero que ela não esteja morta. Espero que o bebê na barriga dela ainda esteja vivo. Mas sabe de uma coisa? Eu disse a ela para fazer o aborto”, conforme relatou o jornal britânico The Sun.
Durante o julgamento, o promotor revelou que o casal mantinha um relacionamento havia cerca de quatro meses, quando Alana descobriu a gravidez. Ao receber a notícia, Shaine reagiu de forma agressiva, acusando a namorada de traição e alegando que o bebê não era dele. No entanto, as investigações apontaram que não havia qualquer indício de infidelidade por parte da vítima.
O réu, que confessou o assassinato, pode ser condenado à prisão perpétua. O julgamento segue em andamento em Londres.
