O desaparecimento do adolescente Higor Francisco Silva da Silva, de 17 anos, residente na localidade Santa Maria de Benfica, em Benevides, na Grande Belém, é um mistério que vai completar o quarto mês, sem que a família tenha notícia do garoto. Higor Silva pode ter sido assassinado por traficantes.
De acordo com um morador, que não terá a identidade divulgada, o garoto, que sofria de problemas mentais, era usuário de drogas e foi visto pela última vez em uma boca de entorpecentes, que fica situada em frente à caixa d’água da comunidade, acompanhado de quatro homens, durante a noite. Desde então, nunca mais se teve notícias do adolescente.
A mãe dele registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Benevides informando que o garoto sumiu de casa no dia 10 de agosto último, uma segunda-feira, entre meio-dia e 14 horas, quando ela saiu para resolver um compromisso e no retorno não mais encontrou o filho.
Os moradores de Santa Maria de Benfica se mobilizaram nas buscas pelo adolescente em apoio aos familiares, mas não o encontraram e com o passar dos dias surgiu a suspeita na comunidade de que ele poderia ter sido assassinado.
Cinco dias depois do desaparecimento, um parente de Higor Silva recebeu um telefonema dizendo que o adolescente tinha sido assassinado e que o corpo dele havia sido esquartejado, e que estaria enterrado numa mata próxima do local, conhecida por Mata do Cacoal.
A mãe do garoto novamente procurou a Delegacia de Benevides, desta vez para comunicar que ele poderia ter sido morto e enterrado na mata. Até hoje o corpo não foi encontrado.

Área dominada pelo tráfico
Um policial experiente que já atuou em Benevides, informou ao Ver-o-Fato que o distrito de Benfica, apesar de contar com casas de veraneio de pessoas abastadas e conhecidas na sociedade, sofre influência de uma facção criminosa, que comanda o tráfico de entorpecentes, principalmente nas áreas periféricas.
Segundo esse policial, no caso do desaparecimento do adolescente Higor Silva, tudo indica mesmo que ele tenha sido assassinado e enterrado na mata, mas também o corpo pode ter sido queimado com pneus para não deixar vestígios.
A Delegacia da Polícia Civil de Benevides investiga o caso.

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