Um grande evento virou caso de polícia e denúncia contra a White House Gastronomia e Entretenimento, localizada na Travessa do Cruzeiro, bairro do Cruzeiro, no distrito de Icoaraci, em Belém.
A equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato teve acesso com exclusividade ao boletim de ocorrência e segundo os denunciantes, desde a assinatura do contrato, até o dia do evento, quase dois meses depois, foram pagos R$ 16 mil parcelados para os serviços de reserva de local para o evento, buffet e bebidas.
Segundo os denunciantes, na véspera do evento foi realizada uma degustação, um filé assado com fritas, arroz e uma farofa estavam no cardápio oferecido pela casa, e aprovados pelos denunciantes até então.
Porém, na data do evento, o dia já começou com muito estresse, pois o gerente do local, identificado como Caio Paiva não compareceu ao local para supervisionar o serviço, tampouco atendeu às ligações dos clientes.
Após insistência, Caio alegou que havia um valor pendente de R$1 mil, referente ao buffet, e exigiu que fosse feita transferência para sua conta pessoal, sob ameaça de cancelar o evento. O cliente se recusou, mas foi informado posteriormente pela cerimonialista de que, caso não efetuasse o pagamento, os portões não seriam abertos e os convidados não teriam acesso.
Diante da pressão, o denunciante realizou uma transferência no valor de R$3 mil para a conta de Caio Paiva. No decorrer do evento, diversas falhas foram constatadas:
- As centrais de ar condicionado foram ligadas 46 minutos após o combinado para o início do evento;
- As bebidas incluídas no contrato não foram servidas adequadamente; Drinks foram preparados com cachaça em vez de vodka;
- Houve negativa de fornecimento de água e refrigerante aos convidados;
- O número de garçons foi insuficiente, contrariando o combinado;
- O cardápio servido diferia do aprovado, sendo apresentados arroz escorrido, macarrão, farofa fria, molho semelhante a industrializado, e carne crua no lugar do filé contratado, resultando em diversos convidados, inclusive os contratantes, sem condições de se alimentar;
- venda casada (só alugam a casa mediante a contratação do bife);
- venda casada de bebida (em caso de contratação de barman os contratantes seriam taxado em R$ 200 por hora de evento).
Os clientes afirmaram terem sido ludibriados pelo gerente do local com a degustação realizada um dia antes do evento, constrangidos perante os convidados e enganados em um momento de grande importância, visto que o evento se tratava de uma festa de casamento.



Por sorte a festa foi um sucesso, pois não se tratava de um serviço contratado pela casa com diversos nomes do pagode e brega paraense que deixaram a noite leve e feliz.
Ao final da comemoração, Caio ainda teria exigido o pagamento adicional de R$6 mil sob a alegação de consumo excedente de bebidas (seis grades de cerveja e 112 drinks), cobrança esta que o cliente recusou-se a efetuar por considerar abusiva e sem respaldo contratual.
Após isso, o gerente ameaçou manter a família em cárcere privado até que o suposto excedente fosse pago. Ocorre que ali já tinha o ocorrido a quebra contratual pela casa de recepção e o código do consumidor diz que nesses casos deve ocorrer a devolução do dinheiro ou até mesmo o abatimento proporcional do que não foi entregue.
Segundo comentários de pessoas próximas das vítimas e de internautas nas redes sociais, essa não é a primeira reclamação quanto aos serviços prestados pela casa.
A equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato entrou em contato com a White House, porém não obtivemos retorno. O espaço segue aberto para manifestações.















