A arte de empinar “papagaio” sempre embalou uma infância feliz. Naquele tempo, que a turma com mais de 40 anos não esquece, quase não se falava de acidente com cerol. Hoje, isso virou perigo constante e alerta para pais, crianças e adolescentes.
A famosa linha chilena, que corta o “papagaio” do oponente, é tão perigosa que, caso enrole no pescoço ou nas mãos, pode cortar vasos sanguíneos e até provocar a morte, como tem ocorrido em alguns casos.
Autor da lei que em Belém proíbe o uso de cerol, o vereador e pré-candidato a deputado federal Mauro Freitas, destaca que sua iniciativa inspirou deputados estaduais a aprovarem a lei 9.597/22, sancionada pelo governador Helder Barbalho, que veta a fabricação, comercialização e armazenamento de linhas com cerol e similares. Ou seja, a lei está valendo em todo o estado.
” A gente sabe que no período de férias, principalmente no verão, a criançada gosta de atividades divertidas, como soltar pipas. Mas não custa lembrar que brincadeiras como essa precisam de cuidados redobrados, não é mesmo?”, comenta Mauro Freitas.
Ele lembra que foi com o intuito de garantir que a criançada se divirta de forma segura, que no mandato dele como vereador, em 2019, seu projeto de lei contra o uso de cerol foi aprovado pela Câmara Municipal. “Fico feliz, porque demos a nossa contribuição para que a diversão das crianças seja segura e sem problemas com cerol”, completa o vereador.