Quem canta – ou toca – seus males espanta. O adágio popular nunca foi tão oportuno como nesses dias de coronavírus. Isolada dentro de suas casas, a população procura o que fazer. Seja afazeres domésticos, leitura, ouvir música, bater papo com amigos pelo whatsaap, facebook ou instagram, cuidar de plantas, dar banho nos animais, etc.
No edifício Manuel Pinto da Silva, que já foi considerado na década de 60 o mais alto das regiões Norte e Nordeste, com seus 26 andares, um jovem músico pegou seu sax e começou a executar músicas, espalhando o som de seu repertório, que inclui músicas religiosas, por todos os apartamentos do prédio.
Dava para ouvir da rua, no cruzamento das avenidas Presidente Vargas, Serzedelo Corrêa, Gama Abreu e Nazaré. A qualidade das músicas e a afinação do artista receberam a aprovação de quem passava de ônibus, de automóvel ou a pé.
Que os sons que vêm do Manuel Pinto da Silva ajudem a espantar o coronavírus.
Belém, o Pará, o Brasil e o mundo precisam de uma ajuda extra.
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