A Polícia Federal aponta indícios de que o PMDB e quatro senadores do partido – Jader Barbalho, Romero Jucá, Renan Calheiros e Valdir Raupp – receberam propina de empresas que construíram a usina de Belo Monte por meio de doações legais, de acordo com relatório que integra inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
dos indícios é o volume de contribuições que o PMDB recebeu das
empresas que integram o consórcio que construiu a hidrelétrica: foram R$
159,2 milhões nas eleições de 2010, 2012 e 2014, segundo o documento
sigiloso, ao qual a “Folha de São Paulo” teve acesso.
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A Folha diz que a campanha de Jader em 2010 teve doações de só cinco pessoas jurídicas no valor de cerca de R$ 4 milhões. As contribuições dos diretórios nacional e estadual, no valor de R$ 3, 3 milhões, correspondem a 82% do que foi doado por pessoas jurídicas. O diretório estadual recebeu R$ 1 milhão da Queiroz Galvão, que atuou nas obras de Belo Monte
montante é a soma de doações oficiais de nove empresas que integram o
consórcio para o diretório nacional, diretórios estaduais e comitês
financeiros do partido. Como
comparação, o valor é mais do que o dobro dos R$ 65 milhões que as
principais empresas investigadas na Lava Jato (Odebrecht, OAS, Andrade
Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia)
doaram oficialmente para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em
2014.
em Belo Monte porque o partido indicou o ministro de Minas e Energia
(Edison Lobão ) e controlava as empresas da área.
PMDB sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em
vigência no país. Doações de empresas eram permitidas e perfeitamente de
acordo com as normas da Justiça Eleitoral. Em
todos esses anos, após fiscalização e análise acurada do Tribunal
Superior Eleitoral, todas as contas do PMDB foram aprovadas.”, disse o partido, em nota.
Senado, disse por meio de sua assessoria que o “senador reitera que as
doações foram dentro das previsões legais e devidamente declaradas”.
afirmou “que todos os recursos para campanhas políticas do PMDB em
Roraima foram recebidos oficialmente e fazem parte das prestações de
contas”. Segundo sua assessoria, todas campanhas do senador foram
aprovadas pela Justiça.
doação da Queiroz Galvão (R$ 500 mil) não foi para a candidatura dele,
mas para o diretório estadual do PMDB, e que o Tribunal Superior
Eleitoral aprovou-a.
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