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O Curuçambá-Iguatemi e de outras linhas, demoram a passar todos os dias |
A jornalista Benigna Soares publicou nas redes sociais o que ela imputa como “desabafo do dia”. Um desabafo, aliás, atravessado na garganta de milhares de usuários de transporte coletivo em Belém e região metropolitana. Veículos caindo as pedaços, sujos, calorentos – alguns no “prego” em meio à viagem – e superlotados. Uma rotina de décadas que nenhum gestor público se atreve a mudar. Leiam o que diz Benigna Soares:
“Fiquei 1 hora e 30 minutos na parada, ao sol, esperando o ônibus Curuçambá-Iguatemi, único que faz a rota Ananindeua, Conselheiro, Pátio Belém. Lamentável. A passagem custa R$ 3,60 para uma viagem em bancos com ferragem exposta, excesso de passageiros e tudo que se torna enfadonho repetir ao vento, já que o poder público não nos escuta.
Resta-nos suportar essa dura realidade e perder compromissos profissionais, consultas médicas, horário de entrar nos espaços educacionais e outros. Lazer nem pensar, já que às 22h circula o último veículo que sai queimando a maioria das paradas.
Pobre de quem sai nesse horário do trabalho ou da aula, ou pega duas conduções e se conecta de mototáxi ou andando e não volta pra casa seguro. Reclamações à parte, acho que vou refazer, a pé, os caminhos do inspirador do nome do meu bairro, o índio Curuçambá, que caminhava com frequência daqui ao Ver-Peso, contam os mais velhos, para resolver seus assuntos. Desabafo do dia.”
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