Escrevi o livro “Covid A Cicatriz Perfeita” buscando resposta para essa pergunta.
E, como alternativa à travessia das pedras, nele aponto o Caminho das Águas. Observando a Água em suas metamorfoses como uma libertação, uma ventura & uma fascinante e sábia Aventura, podemos aprender a fluir.
E o momento é agora. Durante esta trégua – libertos, pelo isolamento em que estamos forçados a viver, das correrias, tropeços e quedas cotidianos. E suas feridas.
Tentemos assimilar o Dom das Metamorfoses dessa Água que jamais se fixa em uma das formas que momentaneamente assume, aceitando ser, aparentemente, ex-água em estado líquido quando se torna vapor, e depois nuvem e depois chuva. E então choverá, retornando dos Céus à Terra. Sempre benéfica.
Pois se chover sobre o Sahara vai matar a sede da Terra. E se chover sobre um dos Polos vai devolver a ele a água que lhe roubamos aquecendo o planeta. E a Água, em mais uma metamorfose, se transformará em gelo. Mas em todas As suas mutações ela nunca deixou de ser o que, essencialmente, é – e sabe que é: Água.
Vivenciando essa liberdade, evoluímos para uma compreensão que tudo resume: Sabendo o que somos, a nossa real Identidade, aprenderemos a fluir de metamorfose em
metamorfose, através das alegrias & das tristezas, livres de apegos e temores.
E por fim aprendemos com as metamorfoses da água a superação das pedras do caminho, assim: Sendo Mutantes para sermos livres. Livres para sermos Sem Medo. E Sem Medo para
sermos criativos.
Transformemos nosso medo Ocidental das mudanças em uma libertação Oriental pela compreensão das Crises como – oportunidade de recriar nossas vidas.
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