O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, nesta terça-feira (2), 14 processos disciplinares por quebra de decoro parlamentar.
Entre os alvos está o deputado federal Éder Mauro (PL), acusado de agredir um cidadão durante uma sessão da Comissão de Direitos Humanos, no dia 5 de junho de 2024.
A representação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) solicita que o parlamentar paraense seja enquadrado por “gravíssimos atos”, após a agressão contra Bruno Silva, que acompanhava os trabalhos da comissão.
Além do caso envolvendo Éder Mauro, outros 13 deputados também respondem a processos semelhantes. O Conselho definiu a lista tríplice para sorteio dos relatores de cada caso, que serão designados pelo presidente do colegiado, deputado Fabio Schiochet (União/SC).
O único relator já definido até agora é o do Processo 15/25, contra o deputado Gilvan da Federal (PL/ES), que será analisado em conjunto com outro processo. O relator será o deputado Ricardo Ayres (Republicanos/TO).
A equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato entrou em contato com o deputado Éder Mauro, que disse que este é o segundo pedido junto ao Conselho de Ética sobre situações envolvendo sua atuação parlamentar.
“Fico tranquilo quanto ao fato, pois as acusações não se sustentam, como sempre, porém é direito e respeitamos. Apenas tentativa de tentar me calar quanto ao que defendo”, disse.















